2019-01-25 10:02:00
A eficácia do manejo de pragas no futuro é confrontada por várias questões, inclusive as variações ambientais projetadas das mudanças climáticas, que podem limitar a eficácia dos pesticidas atuais. De acordo com uma recente publicação da revista Pest Management Science, essas mudanças podem causar certa sensibilidade em alguns defensivos agrícolas, que acabam não conseguindo controlar as pragas as quais foram propostos.
Além disso, aumentar a resistência aos métodos atuais de controle representa um desafio para uma maior compreensão dos mecanismos de resistência, a fim de adaptar a abordagem dos pesquisadores. Esta resistência condicional é exacerbada pelo aumento das temperaturas e níveis de CO2. Nesse cenário o texto diz que “usar adjuvantes para melhorar a translocação de pesticidas ou reduzir o metabolismo de pesticidas [e] novas tecnologias, como o uso de nanopartículas, pode resultar em maior funcionalidade sob a mudança climática projetada”.
Além disso, o texto continua dizendo que os benefícios podem ser amplos, já que é notado que “novos métodos para manipular genomas (por exemplo, edição de genes), além de exemplos existentes de resistência associada à mutação somática, sugerem que tais mutações podem ser úteis na silvicultura, agricultura e horticultura".
A interferência de RNA (RNAi), por exemplo, é um mecanismo de silenciamento de genes qiue inibe a expressão gênica e, portanto, está sendo usado para controlar vírus e insetos. “A implementação generalizada de estratégias de manejo de pragas baseadas em RNAi é atualmente dificultada por resultados ineficientes e altamente variáveis, quando diferentes espécies de insetos atacam, diferentes estágios de desenvolvimento, tecidos e genes são visados”, conclui o texto.
