2018-09-15 09:02:00
Nos últimos anos, muitas empresas bioestimulantes surgiram no mercado global, o que acabou fazendo com que ele entrasse em um novo patamar de desenvolvimento. De acordo com Nicolas Lindemann, Diretor Executivo Global da Tradecorp, em entrevista para o portal Agropages.com, esse fato é essencial para o desenvolvimento desse tipo de tecnologia.
“Bioestimulação abre um novo mundo no gerenciamento de culturas. Vamos esperar que as regulamentações permitam isso por muitos anos, porque, no final das contas, os agricultores e consumidores são os que recebem os benefícios da bioestimulação: frutas melhores e mais saborosas, colheitas maiores com maior qualidade, mais fáceis de gerenciar, etc”, afirma.
Segundo ele, existem dois principais níveis de entrada das empresas nessa indústria. Nesse cenário, ele divide entre grandes empresas, aquelas que já estão consolidadas e possuem um grande material financeiro disponível e pequenas empresas que estão tentando investir em inovação.
“Por um lado, temos grandes empresas entrando no topo do mercado, muitas vezes adquirindo tecnologias ou linhas de produtos, e propondo sua oferta de bioestimulante como um complemento à sua oferta existente. Por outro lado, temos empresas pequenas ou muito pequenas oriundas do campo de inovação ou pesquisa universitária que trazem uma oferta singular em bioestimulação”, comenta.
Sendo assim, Lindemann lembra que, por mais que os agricultores queiram usar esse tipo de produto, é necessário que as empresas orientem sobre o seu uso. “Fazendeiros e consumidores estão interessados em usar bioestimulantes, mas eles não vão simplesmente pegar um bom rótulo ou comprar com a pressão de seu revendedor local. Eles querem saber do que se trata o produto e as empresas precisam explicar e comprovar como o produto se comporta e como a cultura pode ser melhor gerenciada”, finaliza.
