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sexta-feira, 29 de março de 2024

Mercado do milho pode cair ainda mais em julho

2018-07-02 21:01:00

“Os preços do milho caíram mais do que muitos analistas esperavam. Apesar de o mercado ainda estar bem regionalizado e com dificuldades de escoamento, boa parte das indústrias está abastecida. Talvez possamos ter um pouco mais de pressão vendedora no começo de julho”. A análise e projeção é do analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Fernando Pacheco.

“Tecnicamente, olhando-se o mercado futuro na B3 e as atuais circunstâncias do mercado físico, como se apresenta agora, tem espaço para ceder até R$ 30,00 tranquilamente. Quem precisa vender, acho que deve procurar a venda agora sim, se fizer pausado e tiver sorte de pegar um repique nos próximos dias ainda melhora o preço, mas aguardar não me parece uma boa, até porque estocar milho nunca é muito bom negócio”, acrescenta o especialista.

De acordo com ele, as exportações tendem a começar com maior força e até poderiam segurar os preços: “Acreditamos que, pelo menos um repique seja possível a curto prazo, porque a queda foi muito acentuada até neste mês. Esta alta das exportações, porém, tende a ser temporária, vai depender dos números da safra, de um lado e do tamanho da demanda (que está reduzindo, pelo fechamento de muitas indústrias de abate de frangos e suínos), de outro”.

FUTUROS

As cotações do milho na B3 voltaram a subir pela terceira vez seguida nesta sexta-feira. Embora mantendo-se longe das cotações do início do mês. “O importante é que as cotações da Bolsa continuam registrando níveis para janeiro e março do próximo ano mais elevadas, ao redor de R$ 40,00/saca, sinalizando uma possível redução na disponibilidade de produto neste período, mas ótimas para fixação de preços da próxima temporada de verão”, explica Pacheco.

“As cotações de setembro e novembro deste ano estão alinhadas com a paridade de exportação. Já aos participantes do mercado físico, porém, que eventualmente estejam pensando em guardar produto para vender daqui a seis meses, recomendamos que façam os cálculos dos custos de armazenagem até esta época e a perda de juros com o dinheiro que poderiam investir em boas aplicações financeiras com a venda do produto agora. Em nossa opinião (já mostramos os cálculos matemáticos aqui) guardar o produto não valerá a pena”, conclui.  

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