2018-03-07 11:33:00
Vilson Nascimento
As frequentes chuvas que tem caído em toda a região e a previsão pessimista para os próximos dias, acedeu a luz vermelha para os produtores que ainda não colheram o soja e plantaram o milho safrinha.
Vários agricultores, alguns mesmo com o grão ainda com alto teor de unidade, conseguiram acelerar a colheita e, com a colheitadeira à frente tirando a soja e a plantadeira atrás, plantado o milho, conseguiram colher totalmente ou a maior parte da lavoura e está mais tranquilo, mas a maioria, tendo em vista o atraso no plantio por falta de chuva, ainda está com a lavoura intacta.
Em Aral Moreira, município que tem uma área de aproximadamente 135 mil hectare plantada com a oleaginosa e quem em 2017 teve a maior média de sacas por hectare de Mato Grosso do Sul, com 61 sacas/há, a maior parte da produção que também se desenha como recorde para a safra 2017/2018, ainda está na lavoura e pronta para ser colhida.
Acontece que, mesmo com a chuva parando, faz se necessário um bom período, as vezes até dias de estiagem para que o grão seque e fique em condições de ser colhido e também para que o solo fique menos encharcado e permita a entrada dos maquinários sem atolar.
Com o objetivo de não perder tempo, muitos produtores já deixam os equipamentos de prontidão, muitas vezes até na própria lavoura à espera do momento de retomar a colheita interrompida por pancada de chuva.
Pelo zoneamento agrícola o produtor rural tem até o dia 20 deste mês de março para plantar o milho safrinha, ficando assim coberto pelo seguro agrícola, porém na região que compreende Amambai e Aral Moreira, por exemplo, a recomendação é que se plante até no máximo do dia 10 de março, ou seja, o próximo sábado, tendo em vista o fator geada.
Segundo do Clima Tempo existe previsão de pancadas de chuva praticamente diariamente até o meio deste mês de março para Amambai e região.