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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Teledetecção é nova aliada contra a seca

2018-01-20 04:05:00

Pesquisadores da Universidade Politécnica de Madri analisaram as vantagens da teledetecção, que traz imagens de um território captadas em diferentes datas pelos satélites como uma ferramenta muito útil para estudar os níveis de seca e sua evolução no tempo. O estudo é resultado de interesse especial depois de um Outono com índices alarmantes de seca e baixo nível de aquíferos.

Os efeitos da mudança climática nos últimos anos como consequência de fatores naturais ou antrópicos, como o minério, o desmatamento, a má gestão da água ou o incremento dos gases do efeito estufa levaram à sociedade a tomar consciência deste problema. A seca, que para 2018 especialmente preocupa a Espanha, é uma das consequências mais visíveis deste fenômeno e estudar a sua evolução pode oferecer perspectivas para lutar contra os seus efeitos.

Empregar ferramentas baseadas na teledetecção, uma tecnologia que traz imagens tomadas em diferentes datas, para estudar os índices de seca de diferentes aquíferos e sua evolução ao longo do tempo é o objetivo de um grupo de pesquisadores da Universidade Politécnica de Madri.

A teledetecção oferece imagens de diferentes datas, o que permite estudas os índices de secas dos aquíferos e sua evolução no tempo. “Tomamos como referência os dados disponíveis sobre o reservatório aquoso do lago Poopó na Bolívia, o segundo maior depois do Lago Titicaca”, explica Estibaliz Martínez Izquierdo, professora da Escola Técnica Superior de Engenheiros Informáticos. Nesse estudo, publicado no IEEE Latin America Transactions, também participa a professora Elvira Martínez de Icaya e outros pesquisadores deste centro.

“A fonte de informação para nosso trabalho está constituída por dados obtidos mediante a teledetecção. As imagens utilizadas são imagens multibanda registradas pelos sensores Landsat 7-ETM+ y Landsat 8-OLI/TIRS, fornecidas pelo U.S. Geological Survey (Estados Unidos”, acrescenta Martínez Izquierdo. Os dados, obtidos mediante plataformas especiais supõem uma maneira diferente e eficaz para avaliar a evolução da seca neste quífero ao longo dos anos, concretamente de 2004 até 2016.

“A vantagem do uso deste tipo de imagens radica em que mediante o seu processamento e enálise se pode realizar um seguimento meio-ambiental de ecossistemas tão ricos e variados como o Lago Poopó, ponto de descanso de aves migratórias e meio de sustento para a população que habite os alredores, algo que talvez pudera não ser possível mediante outro tipo de técnicas mais localizadas”, explicou a investigadora.

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