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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Governo vai lançar o Plano Nacional da Cadeira Produtiva do Feijão e Pulses em 2018

2017-12-10 21:01:00

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Conselho Brasileiro do Feijão e Pulses (CBFP), o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe) e onze entidades que participam da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Feijão preparam-se para lançar o Plano Nacional da Cadeia Produtiva do Feijão em fevereiro de 2018. O plano abrangerá pulses, que são o grão de bico, a lentilha e a ervilha.

“O feijão faz parte da nossa cultura. Além de ser saudável, tem preço, oferta garantida no país e potencial de exportação”, afirmou o secretário executivo do Mapa, Eumar Novacki. O segmento do feijão e pulses será a segunda cadeia produtiva a contar com este grau de organização, a exemplo das frutas, que recentemente passaram pelo mesmo processo. Em janeiro deverá ser lançado o Plano Nacional da Fruticultura.

Na implementação do Plano Nacional do Feijão serão identificados os principais entraves do setor, por meio de um amplo diagnóstico que analisará a produção também sob a perspectiva sócio-cultural. Esse diagnóstico servirá como um roteiro para os projetos destinados a organizar a cadeia produtiva.

Exportação do feijão

O mercado do feijão e pulses representam R$ 16 bilhões com grande potencial na exportação. O Brasil é hoje o maior fornecedor de feijão contando com três safras em quase todos os estados da federação, totalizando 3,3 milhões de toneladas/ano, em média.

No caso dos pulses, o Brasil dedica atenção cada vez maior ao mercado importador do mercado asiático, após a missão oficial do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em setembro de 2016, quando se identificou demanda superior a 4 milhões de toneladas.

O secretário executivo do Conselho Brasileiro do Feijão e Pulses, Egon Schaden Júnior, identifica quatro principais desafios a serem enfrentados para o sucesso do Plano Nacional da Cadeia Produtiva do Feijão. “Primeiro, os registros de novos defensivos porque algumas variedades do grão e dos pulses ainda não possuem produtos específicos e registrados, o que não permite a rastreabilidade da produção”, diz Schaden.

Há a necessidade de equalização do ICMS entre os Estados para garantir a competitividade, já que a guerra fiscal ainda afeta o feijão e outros produtos da cesta básica, a necessidade de alterações nas legislações sobre classificação – existem feijões tipo 1,2,3 -, pois os padrões ainda não são claros e uniformes. “É importante aprovar legislações que indiquem os parâmetros corretos de avaliação e classificação”, diz Schaden. Segundo ele, também fundamental o desenvolvimento de ações para frear a queda do consumo per capita do feijão pelos brasileiros, além do desenvolvimento de novas variedades, com investimento em sementes de qualidade e certificadas.

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