2007-11-27 20:47:00
Mato Grosso do Sul gastou R$ 1 milhão com o programa Sanidade Sem Fronteiras, direcionado a ações epidemiológicas principalmente através da educação no campo. Apesar dos status conquistado de área livre de aftosa com vacinação, as ações continuam. O desafio de produtores e poder público agora é de manter o status sanitário, reconquistar mercados para a carne e um dia chegar a ser área livre de aftosa sem vacinação.
“Fizemos 2/3 das ações. O programa continua mesmo após a conquista do status e com a mesma programação”, afirmou o presidente da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Ademar Silva Júnior. “Temos ainda um longo caminho a trilhar”, acrescentou o diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Roberto Bacha. As declarações foram feitas hoje, durante prestações de contas na Famasul.
Do montante, cerca de R$ 900 mil são recursos públicos vindos do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). O restante vem de pecuaristas (iniciativa privada), através da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e dos sindicatos rurais.
Através do programa Sanidade Sem Fronteiras, foram feitos abates sanitários, vacinação assistida nos municípios que fazem fronteira com o Paraguai, identificação dos animais, barreiras fixas, a criação de uma zona de alta vigilância nas fronteiras com Bolívia, Paraguai e Argentina e o programa educacional com cursos de agentes de sanidade animal. “Tivemos que fazer uma operação de guerra na fronteira”, resumiu a secretária Tereza Cristina Corrêa da Costa (Produção).
O programa de educação sanitária, em sua primeira fase, foi feito em Eldorado, Japorã e Mundo Novo, onde havia sido detectado foco de aftosa, e nas cidades vizinhas Itaquiraí e Iguatemi. Após a detecção de foco de aftosa, 1.268 propriedades da região Sul do estado foram interditadas e 34 mil animais abatidos.