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sexta-feira, 29 de março de 2024

MS já se prepara para receber a OIE em dezembro

2007-11-07 15:05:00

Satisfação e responsabilidade. Essa foi a expressão usada pela secretária Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (Seprotur) ao resumir o momento em que o Estado, finalmente, foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura (Mapa) como livre da febre aftosa com vacinação. Em entrevista ao Primeira Notícia desta quarta-feira (7), ela ressaltou que esse é apenas o primeiro passo. “Agora vamos passar pela segunda fase”, ponderou, referindo-se à missão da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que deve vir a Mato Grosso do Sul no próximo mês.

Segundo a secretária, que previa a retomada do status para setembro, a notícia chegou em boa hora, “principalmente porque estamos abrindo o Estado num momento em que a carne está bem cotada e o mercado interno está aquecido”, avaliou, referindo-se aos indicadores estaduais desta quarta-feira, quando o preço pago pela arroba do boi gordo rastreado é de R$ 65,00.

Ainda sobre a reabertura, Tereza Cristina reforçou que “o Mapa apenas abriu o mercado de Mato Grosso do Sul para o Brasil – com exceção de Santa Catarina, que é livre da aftosa sem vacinação – mas que, com a recuperação do status, vamos poder também exportar para alguns países que estão na Lista Geral; porém, só o reconhecimento da OIE nos permitirá atingir os grandes mercados, que são os países europeus”, explicou durante a entrevista.

Quanto à vinda da missão européia ao Estado na próxima semana, Tereza acredita que realmente será uma visita técnica, mas que o resultado é, sim, comercial. “Estamos em plena campanha de vacinação contra febre aftosa e por isso o produtor deve caprichar para que o trabalho seja bem feito. Quanto aos próximos passos, temos que começar a pensar seriamente na rastreabilidade, por que só assim teremos uma diferenciação da carne sul-mato-grossense. Relatar o dia-a-dia do trabalho na fazenda, participar de reuniões de associações de classes, ou seja, se organizar, já é um início”, ponderou ela, e acrescentou: “estamos com a faca e o queijo na mão. Agora temos que manter esse status e crescer, temos que subir outros degraus”.

Com um parque frigorífico composto por 31 plantas habilitadas para atenderem a Lista Geral, e dessas, 11 para exportarem para o mercado europeu, a cadeia da carne volta agora ao seu funcionamento pleno e, de acordo com a secretária, até os frigoríficos que fecharam devem ser reabertos. “Quando interditaram parte da região sul do Estado, os municípios pareciam cidades fantasmas. Hoje o comércio se revitaliza, principalmente naquela área que sofreu muito”, mencionou, referindo-se a Eldorado, Mundo Novo e Japorã.

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