2007-11-02 00:08:00
Desde a última quinta-feira (25), quando o Indicador do boi gordo Esalq/BM&F (estado de São Paulo) fechou a R$ 65,15, as cotações vêm batendo recordes diários, em termos nominais. Nessa quarta-feira (31), o Indicador foi de R$ 66,73, aumento de 3,05% em sete dias e quase 9% em outubro.
As altas estão atreladas à baixa oferta de animais para abate, tanto os de confinamento como os de pasto, o que tem deixado curtas as escalas dos frigoríficos.
No mercado atacadista de carne Grande São Paulo, os preços também têm registrado recordes. A carcaça casada de boi acumulou aumento de 6,6% em outubro, se mantendo em seus maiores patamares nominais da série histórica iniciada em 2001, acima dos R$ 4,10/kg desde a última quinta-feira, 25. Nessa quarta, a carcaça fechou a R$ 4,17/kg, alta de 3,22% sobre a quarta passada. No mercado de reposição, os preços também seguiram em alta nos últimos dias, sustentados pela oferta aparentemente menor que a demanda.
O Indicador do bezerro Eslaq/BM&F (MS) fechou a R$ 469,14 (à vista) nessa quarta, aumento de 1,03% no acumulado de outubro – este Indicador vem batendo consecutivos recordes desde março deste ano.
