2007-07-21 15:33:37
O engenheiro-agrônomo Jorge Falcão Petroni está realizando o último de seus três experimentos particulares para observar qual é o melhor período de adaptação da couve-flor roxa, na região de Naviraí. Ele fez uma parceria com a produtora de hortifrutigranjeiros, Olívia Barbosa, utilizando um canteiro do sítio Santa Ana, na comunidade do Sapezinho, margem cerca de cinco quilômetros da cidade, margem da rodovia MS-141, na ligação com Ivinhema.
Ela está cultivando a variedade grafitti, cujas plantas estão em fase de crescimento, dentro do ciclo de 90 a 100 dias, após receber as sementes repassadas por Falcão. Com gosto pelas novidades, ela é uma das colaboradoras do engenheiro. Com o material colhido, ela pretende vender, pelo mesmo preço que vende a couve-flor comum.
De acordo com Falcão, dona Olívia venderá com tranqüilidade o produto de cabeça com coloração roxa e de aspecto brilhante, com textura de alta densidade, pendúnculos florais curtos e peso de 1,2 a 1,8 quilo, pode ser vendida em Naviraí, com preço recomendável entre R$ 2 a R$ 3, mas afirma que nas feiras de São Paulo, já está sendo vendida por R$ 7. “Ela deve considera o custo de produção, incluindo adubação, fungicida e inseticida”, pondera Falcão.
A produção do canteiro, no qual foram plantadas cerca de 200 sementes, já está toda comercializada, em plena época de desenvolvimento vegetativo, antes mesmo de haver a colheita. “A dona de um restaurante oriental já fez contato comigo e ela quer toda a produção deste canteiro”, declarou a produtora.
Após o transplante das mudas houve o aproveitamento do adubo orgânico existente no terreno, com reforço de uma pequena quantidade de adubação química (04-14-08). Falcão, que conheceu esta variedade de couve-flor roxa, em um evento, em Holambra-SP, vai esperar o final da colheita do experimento semeado em junho, para fazer a tabulação final, comparativa com es experimentos iniciados com plantios realizados em março e no final de abril.