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sexta-feira, 29 de março de 2024

Sete Quedas: Prefeito se reuniu com Cooperativa de Leite

2007-05-23 13:31:00

          O leite, devido à sua composição, é considerado um alimento nobre e indispensável à dieta do homem, principalmente para crianças, pois atende às necessidades nutricionais que ajudarão no crescimento e formação de ossos e músculos. No entanto, o leite cru, que não passou por processo de pasteurização, traz inúmeros riscos para a saúde do consumidor como, por exemplo, intoxicação pelas bactérias estafilococos, tuberculose e brucelose, entre outros.

         Isso significa dizer que o leite comprado “de canequinha” ou em garrafas vazias de refrigerantes podem transmitir doenças.  O tema já gerou muitas polêmicas desde a lei federal 6437/77, que proíbe a venda do leite in natura diretamente ao consumidor. Essa lei tem o objetivo de evitar que as pessoas possam ser contaminadas por doenças que estejam presentes no leite.

         A última é a Lei Estadual nº 6450 de 1992 que se refere à parte sanitária, no entanto esta polêmica tem atingido muito o setor produtivo do leite, também nos pequenos municípios, como é o caso de Sete Quedas que gerou um grande movimento da parte dos produtores, encabeçada então pelo prefeito Sérgio Mendes, que após várias reuniões se chegou a um consenso da reativação do Laticínio Sete Quedas, que se encontrava paralisado, mas esta atitude se manifestou devido ao então desamparo aos produtores. Não seria justo neste momento se omitir diante deste fato, pois como seria possível a venda de toda a produção do leite se não havia colocação para o produto e dele dependia e ainda dependem muitas famílias de nosso município.

         E em posse de notícias e notificações enviadas pela Promotoria Pública muitos dos produtores estavam desesperados, no entanto procurado para confirmar a reativação do laticínio.O prefeito toma por urgência reativá-lo, investindo assim mais de 70 mil reais em reforma, concerto e revisão dos equipamentos, que iníciou então suas atividades já com distribuição do leite pasteurizado e mais tarde o yorgute e mussarela. E que teve seus dias de glória.

         Hoje no entanto toda a estrutura está funcionando com apenas 20% da sua capacidade devido ao retorno da distribuição do então “leite em canequinha” em nossa cidade  que segundo o presidente o senhor Luiz Pedrosa, “fica comprometido até o pagamento da energia, mesmo com o quadro diminuído de funcionários, temos sobrevivido porque a prefeitura nos tem apoiado até mesmo assumindo as contas de energia, mas nós temos que caminhar com as próprias pernas, afinal somos uma empresa, mas estamos com as mãos atadas, não temos a quem recorrer para sabermos dos nossos direitos pois até agora fizemos o que é de nosso dever, fica nosso apelo as autoridades competentes que se faça valer a lei de igual para todos”  reclama o presidente.

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