2007-04-21 09:29:00
Sérgio da Luz
A produção de café beneficiado em Sete Quedas atingiu a marca de 25tn/mês através do grupo Café Iguaporã e Café Parreira. Outra marca importante são as cidades onde o café já alcançou a mesa da população, são mais de quinze cidades, em praticamente todo o Cone Sul e no Paraguai.
À frente da indústria está Claudelima Parreira. Morador de Sete Quedas há 38 anos, começou a trabalhar com café no ápice da cultura na região, passou também por todo o declínio do café, momento onde passou a torrefação e beneficiamento do grão, até então Parreira somente revendia. "Aqui havia muitos torrefadora e muitas plantações de café. A cidade de Corpus Crist (cidade paraguaia a 20 Km de Sete Quedas) era conhecida como capital paraguaia do café, as plantações vinham até a divisa da fronteira. Mas com a queda do café muitos foram embora procurar outros mercados, a partir de então comecei a beneficiar o café, e já fazem 16 anos" disse Parreira.
Com um sistema todo automatizado o café passa por um processo completo desde sua dessecagem, passando pela torrefação, resfriamento, pesado e embalado "só colocamos o café na moega, e, ele sai pronto, embalado e pesado" exemplifica Parreira.
Para a produção de 25tn/mês de café em pó, são utilizados 30tn do grão, matéria-prima oriunda da região, mas principalmente da cidade de Eldorado, no Mato Grosso do Sul e nas cooperativas paranaenses.
A produção do café também é sinônima de desenvolvimento, são dez empregados diretos e dezenas de indiretos, segundo Claudelima a industria passará por uma nova reestruturação, para aumento de produção e de armazenagem "já fizemos a aquisição de terrenos entorno da industria para podermos aumentar a indústria e construir o depósito" disse Parreira.