2007-04-14 09:19:00
O controle de vetores de Coronel Sapucaia informou que nove casos de dengue e 25 notificações foram confirmados na cidade até o dia 10 deste mês. No mês de janeiro somente um caso foi registrado, o vírus teria sido adquirido na cidade de Miranda. No mês de Fevereiro os números de casos confirmados pularam para 4, chegando a nove no mês de março – número que pode aumentar já que o exame leva cerca de 20 dias para ficar pronto.
A maioria dos casos confirmados e das notificações é de moradores da região central da cidade. "No centro da cidade a infestação é bem alta, as pessoas não cuida adequadamente dos terrenos comerciais, além de não gostarem de receberem visitas dos agentes epidemiológicos" disse Assis Machado coordenador de vetores. Segundo Assis o combate realizado pela agência epidemiológica municipal, através do setor de vetores tem buscado inibir a proliferação da doença "em cada notificação apresentada realizamos as ‘contenções’ com a detetização em todas as quadras (nove no total) entorno da residência afetada".
Sapucaia não registrou nenhum caso de dengue hemorrágica o que para o agente epidemiológico Clóvis da Silva não impede de se manter o alerta no combate ao mosquito, transmissor da doença "o Aedes Aegypti, o (Mosquito da dengue), tem se tornado cada vez mais resistente e os três tipos já podem ser identificados na cidade, os tipos 1, 2 e 3. As pessoas tem que tomar certos cuidados principalmente com a auto medicação. A ingestão do componente Acido acilsalicitico, por exemplo, em uma pessoa já contaminado pode provocar a versão hemorrágica da doença".
Clóvis acrescente "o Mosquito da Dengue, deverá diminuir devido à chegada do inverno, já que o mosquito não sobrevive ao frio, mas os ovos resistem por mais de um ano se não cuidarmos agora, o ano que vem iremos sofrem ainda mais com a doença".
Segundo o controle de vetores, no ano de 2006, nenhum caso foi registrado. O histórico da doença apresenta 25 casos em 2001.A controle de vetores realiza diariamente as contenções com detetização nas residências e com os carros "fumacê", são 5 Agentes Epidemiológicos.
