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quinta-feira, 28 de março de 2024

Japorã: Produtores querem receber pelo abate sanitário

2007-02-15 04:32:00

A visita da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, Produção e Turismo – Tereza Corrêa da Costa, está sendo aguardada para esta quinta-feira, em Japorã, para uma reunião com o prefeito Rubens Freire Marinho, e com membros da Secretaria Municipal de Agricultura e Câmara Municipal. Em pauta deve estar a vistoria de 40 propriedades rurais, que deverão ser designadas para ter animais bovinos recolhidos para o abate sanitário.
O assessor de imprensa da Prefeitura de Japorã, Walter Silva, disse que alguns pontos devem ser ajustados, principalmente quanto aos valores a serem pagos por cabeça abatida, principalmente nas 19 propriedades em que o gado é leiteiro e não de corte.
Os proprietários rurais dizem que investiram pelo menos R$ 1,2 mil na compra das vacas, e todo o plantel existente nas áreas a serem vistoriadas é de gado novo. A alegação é de que os três frigoríficos credenciados para o abate sanitário, em Eldorado e Iguatemi, não querem pagar mais do que R$ 200 por bezerro.
No caso do gado de corte, os produtores também reclamam. Eles querem receber indenizações, algo que não está sendo cogitado pelos representantes do governo estadual. Eles reclamam também que na região o preço pago por arroba já é defasado (ontem valia R$ 40 por arroba, contra R$ 52 na praça de Naviraí).
VISTORIA E ABATE
Em Japorã, embora autoridades e produtores rurais esperem a vistoria em 40 propriedades, há muita expectativa em relação aos laudos a serem produzidos sobre a circulação viral em cada lote e sobre a quantidade de gado (de cada propriedade) a ser designada para os abates.
Muitos produtores de Japorã já sabem, de forma extra-oficial, que após ser realizada as vistorias, sairão os laudos por propriedade, com prazo dado para o transporte a um dos três frigoríficos e para haver o abate sanitário, sendo fixado em três dias para os pequenos produtores (que terão o frete pago pelo governo estadual) e de 15 dias para os grandes proprietários, que terão que arcar com as despesas de frete. O único ônus a ser assumido pelo governo estadual é o incentivo da não cobrança do ICMS sobre a carne do gado abatido.

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