2007-02-13 05:57:00
Vilson Nascimento
Já parcialmente isolado do resto do Estado por conta do rompimento do aterro sobre o Córrego Tacuru e das cabeceiras da ponte sobre o Córrego Puitã, ambos no trecho de 45 quilômetros da rodovia MS 160 que liga Sete Quedas a Tacuru, o município de Sete Quedas acabou ficando mais isolado ainda com a queda de outra ponte, a ponte de madeira sobre o mesmo Córrego Puitã em uma estada vicinal que servia como desvio, ligando a rodovia MS 295 entre Tacuru e Iguatemi a própria MS 160, na região da Botelha Guassú a cerca de 20 quilômetros da cidade em Sete Quedas.
A queda de parte da ponte aconteceu no início da tarde da última sexta-feira, 9, quando a estrutura não suportou o peso de um caminhão carregado com 16 toneladas de sal que se deslocava de Iguatemi em direção a Sete Quedas. Com o peso da carga, parte da ponte, em uma das cabeceiras do rio acabou cedendo e o caminhão carregado quase despencou rio a baixo, obrigando o remanejo da carga para outro caminhão.
Na tarde de ontem, segunda-feira, o prefeito de Tacuru, Dr. Cláudio Rocha Barcelos (PR) informou, via fone, que equipes da Secretaria de Obras da Prefeitura de Tacuru estavam trabalhando no local e ainda essa semana o tráfego de veículos deverá ser retomado na estrada.
Enquanto a ponte no desvio não é recuperada, a única forma de chegar e sair do município de Sete Quedas é pela rodovia MS 299, percorrendo cerca de 80 quilômetros de estrada de chão pela linha internacional, interligando Iguatemi e Japorã ou passando pelo município de Paranhos, percorrendo mais de 120 quilômetros de estadas de chão, porém todos os trechos estão em péssimas condições de trafego por causa das chuvas e falta de manutenção.
Prefeitura Recuperava Estrada- Na mesma sexta-feira, data do rompimento da ponte sobre o Puitã, a Prefeitura de Tacuru havia iniciado um trabalho de recuperação da estrada vicinal, que além de servir como atalho para Sete Quedas é uma via de extrema importância para o escoamento da produção agropecuário do próprio município de Tacuru.
Para recuperar a via, que estava bastante debilitada pelas freqüentes chuvas que castigam a região, a Prefeitura de Tacuru recorreu a Residência Regional da Agesul (Agencia Estadual de Gestão de Empreendimentos) de Amambai que cedeu maquinários e a Prefeitura de Tacuru entrou com o restante, combustível, pagamento dos motoristas e maquinistas, alimentação e manutenção da frota.
Estado Crítico- Mesmo com o trabalho de manutenção iniciado, até o final da semana passada a situação de trafego, tanto pelo desvio em meio a fazendas, ligando a MS 295 e MS 160 em Tacuru como a pela linha internacional era precária.
Em vários pontos das estradas era possível flagrar caminhões atolados e impedindo a passagem de outros veículos.
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