2017-07-15 17:49:00
Vilson Nascimento
O pouco volume de chuva aliada ao sol e ao vento que começa a aumentar na região com a proximidade do mês de agosto tem deixado a vegetação mais vulnerável às queimadas em Amambai e no Cone Sul de Mato Grosso do Sul.
O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) monitora com o emprego de satélite, a situação climática em todo o território nacional e alerta órgãos como a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros por exemplo, em caso de previsões de temporais e no caso de período seco, sobre o risco de queimadas.
Essa semana Amambai e a região Cone Sul do Estado entraram em situação de alerta em relação a queimadas.
Em uma escala que vai de verde claro que indica risco mínimo, passado por amarelo, que indica risco médio até o vermelho escuro que indica estado crítico, Amambai e a região estão enquadradas na faixa laranja, que indica risco alto de incêndio florestal.
Segundo o comando do 16º Subgrupamento Independente do Corpo de Bombeiros com sede em Amambai, que além do município também atende Tacuru, Sete Quedas, Paranhos e Coronel Sapucaia, por conta do alerta do INPE o 16º SGB já acionou o GCIF (Grupo de Combate a Incêndio Florestal).
O GCIF é formando por um grupo de bombeiros militares que ficam de prontidão para dar resposta rápida em caso de incêndio.
Na tarde desse sábado, 15 de julho, o grupo foi acionado pela primeira vez para atuar no controle de um fogo que atingiu uma “palhada” (local onde lavoura foi colhida) de uma lavoura de milho na região do Sertãozinho.
O fogo foi controlado com o emprego de uma máquina da própria propriedade rural que, com o emprego de uma grade, construiu um aceiro.
Para a próxima semana está previsto chuva e queda de temperatura, inclusive geada para Amambai e região, mas o volume de chuva previsto é pequeno, o que poderá piorar mais ainda a situação de risco de fogo para os próximos dias.
Promover queimadas é crime
O Corpo de Bombeiros alerta que promover qualquer tipo de queimada, seja ela em propriedades rurais, terrenos baldios e até mesmo queimar lixo ou folhas nos quintais das residências caracteriza crime ambiental e caso seja identificado, além de pagar multa o autor pode ser preso em flagrante.
O Corpo de Bombeiros alerta também que em caso de incêndio florestal o dono da propriedade é o responsável e está sujeito a sofrer as sanções restritivas que a legislação impõe, independente de quem tenha ateado o fogo.
A orientação em caso de queimada alheia ao conhecimento do proprietário rural, segundo a corporação, é que o responsável pela propriedade procure a Delegacia de Polícia Civil e registre um boletim de ocorrência de preservação de direito para tentar se espaldar de possíveis sanções como multas aplicas por parte dos órgãos ambientais, por exemplo.
