2016-06-20 13:28:00
A gerência de saúde da Prefeitura de Naviraí vai comprar 10 mil doses de vacina contra o vírus influenza H1N1. A informação foi confirmada pelo prefeito Léo Matos e o presidente da Câmara Municipal Benedito Missias. A intenção da atual gestão é comprar 15 mil doses, cinco mil a mais que o divulgado. “Iremos consultar nosso financeiro e ver a possibilidade de adquirir as 15 mil, mas as dez mil doses já estão certas que iremos adquirir com recursos próprios”, afirmou o prefeito.
A prioridade será vacinar professores e estudantes da rede municipal, estadual e particular. Segundo o prefeito, uma consulta com membros da sociedade será feita para ver a forma mais correta e transparente possível. “Iremos dar prioridade também as pessoas da faixa de risco. A principio estaremos querendo iniciar a vacinação dentro das escolas”, observou.
Em recente visita a Fundação Butantan em São Paulo, o prefeito havia solicitado ao Superintendente do instituto Carlos Magalhães, que ficou de realizar um levantamento e ver a possibilidade de atender o pedido. “Recebemos a confirmação que irão nos disponibilizar as dozes para compra”, disse o prefeito. Ele destacou o importante papel da Câmara de vereadores para aquisição das vacinas que irá imunizar milhares de naviraienses. Segundo o prefeito Léo Matos, a devolução de R$ 150 mil do duodécimo será fundamental para compra. “Agradecemos ao presidente Dito e todos os vereadores que mais uma vez estão ajudando com recursos para saúde”, destacou.
O gerente de Finanças da Prefeitura Adelvino Freitas, já entrou em contato com a Fundação Butantan para ver a disponibilidade com urgência das vacinas. “Assim que efetuarmos a compra iremos anunciar os locais para vacinação”, disse o gerente.
De acordo com último boletim divulgado pelo Lacen – MS e Vigepi-Naviraí, 148 notificações do vírus foram registradas no município, deste total – 20 aguardam resultado de exame; 63 casos negativos; 65 positivos; três pessoas que obtiveram confirmação estão internadas e sete óbitos ocorridos. Dos casos confirmados, 82,8% (53 pessoas) apresentaram alta hospitalar e tratamento domiciliar com cura.
