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sábado, 20 de abril de 2024

Elite da PF vai à área do confronto para acompanhar perícia

2016-06-17 20:20:00

Equipe da PF (Polícia Federal) que cuida do inquérito que vai apurar o confronto entre índios e seguranças no início da semana, estará neste sábado (18) em Caarapó, para realizar o trabalho de campo. A ação ocorre cinco dias após o episódio, em que um indígena foi morto e outros seis ficaram feridos. Policiais militares também denunciam terem sido agredidos pelos guarani kaiowá.

O delegado chefe da PF em Dourados, Fernando Campos, explicou que em função do clima tenso na região, não havia condições dos policiais irem à área antes. O trabalho será acompanhado pelo grupo de elite da Polícia Federal, o COT (Comando de Operações Táticas). Os 15 integrantes chegaram na tarde de ontem a Dourados, no jato do Departamento da Polícia Federal.

Fernando Campos disse que na área do conflito será feito o levantamento no local do crime, como a perícia. Ele destacou que o IP (Inquérito Policial) foi instaurado para apurar todos os crimes que tenham sido cometidos, independentemente de qual grupo pertençam os envolvidos, tanto do lado dos índios como dos fazendeiros, já que há denúncias dos dois lados.

O conflito – O problema começou no último fim de semana, quando um grupo de índios guarani kaiowá da aldeia Tey'kue invadiu a fazenda Yvu, em Caarapó, a 283 km de Campo Grande. A área está inserida no território já demarcado e que os índios denominam de Tekoha Tey'i Juçu.

Na terça-feira (14) houve confronto e o agente de saúde indígena Clodioude Aquile Rodrigues dos Santos, de 26 anos morreu e outros seis indígenas ficaram feridos. O Corpo de Bombeiros foi acionado e quando se dirigia à área com o apoio da PM (Polícia Militar), a viatura da PM apresentou problemas e, aproveitando a situação, os índios furtaram as armas dos policiais, que afirmaram terem sido agredidos. Eles divulgaram fotos mostrando os ferimentos.

O agravamento da situação levou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) a pedir a presença da FNS (Força Nacional de Segurança). A vinda dos policiais da Força foi autorizada pela Ministério da Justiça e Cidadania, e dos 50 que serão deslocados para Caarapó, 20 já estão na área do conflito.

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