2014-11-26 09:01:00
O PMDB tem a intenção de ficar com a presidência da Assembleia Legislativa, mas, se depender de outros partidos aliados, haverá briga e, se possível, sem interferência do governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB). O deputado Junior Mochi, peemedebista apontado como sucessor de Jerson Domingos, terá de enfrentar, pelo menos, Zé Teixeira (DEM) na disputa.
Mochi é oficialmente candidato. Já tem as assinaturas necessárias dos colegas para o páreo e defende uma chapa de consenso, acomodando inclusive a bancada do PT na mesa diretora.
O peemedebista tem reiterado que espera o aval do tucano para ser elevado à presidência. Para tanto, seria necessário acomodar o pessoal mais próximo de Reinaldo, como Zé Teixeira (DEM), um dos concorrentes ao cargo.
“Todos os 24 (deputados) tem direito de presidir a casa. O meu nome está colocado e estou conversando para ser presidente. Tenho que ter 13 votos, assim como todos que quiserem presidir”, diz o demista.
Em relação à decisão ter interferência do governador eleito, Zé Teixeira disse acreditar que Azambuja não dará palpite. “Nós não podemos interferir no executivo, temos que viver em harmonia”, analisa.
O deputado do DEM lembrou ainda que muitos partidos se aliaram a Reinaldo no segundo turno das eleições. “O PMDB aderiu ao projeto da eleição do Reinaldo Azambuja, mesmo que não queira cargo, na base está”, concluiu.
Na tarde de segunda-feira (24), Mochi disse que aguarda uma visita do tucano na Assembleia para conversarem a respeito da sucessão na presidência da casa. Lembrou-se de conversa tida “lá atrás” com o governador eleito, de que a sucessão na Assembleia seria construída “em conjunto” entre PMDB e PSDB.
