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Senador Moka é ‘carta na manga’ de André

2011-12-07 09:15:00

Até o momento, a pré-candidatura de Giroto não tem empolgado o PMDB e nem o eleitorado da Capital
Depois de descartar a indicação da vice-governadora Simone Tebet (PMDB) como segunda opção, o governador André Puccinelli (PMDB) passou a contar com o senador Waldemir Moka (PMDB) como nova "carta na manga" para concorrer a Prefeitura de Campo Grande, em 2012. A escolha de Moka seria o plano "B" em caso de não emplacar a pré-candidatura do deputado federal Edson Giroto, que trocou o PR pelo PMDB, para disputar a sucessão do prefeito Nelsinho Trad (PMDB).

Até o momento, a pré-candidatura de Giroto não tem empolgado o PMDB e nem o eleitorado da Capital. As pesquisas para consumo interno do partido apontam desempenho frustrante do deputado federal no meio da população. O presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Siufi (PMDB), é o nome que mais cresce no conceito do eleitor.

O problema de Siufi é falta de respaldo político no PMDB. A cúpula prefere a indicação de Moka porque teria efeito amplo nas acomodações políticas e agregaria todas as correntes do PMDB. Ou seja, o nome do senador seria consensual para a disputar a prefeitura e contaria ainda com empenho redobrado de Nelsinho para elegê-lo sucessor. A eleição de Moka efetivaria a primeira-dama de Campo Grande, Maria Antonieta, no Senado para mandato de seis anos. Ela é a primeira suplente do senador.

O governador André Puccinelli (PMDB) vem mantendo conversas reservadas com Nelsinho sobre a escolha do candidato em Campo Grande. A ideia inicial de escolher o nome até o fim deste mês foi sepultada com a dificuldade do PMDB encontrar alguém capaz de empolgar o eleitorado.

André comentou dias atrás, em Dourados, que a escolha do nome do PMDB em Campo Grande está "enroscada" em decorrência da falta de opção consistente para enfrentar os candidatos dos partidos da oposição. Além de Giroto, citou Siufi. Entre os dois, o único que reúne o consenso é Giroto por ser o nome preferido do governador.

Ontem, em solenidade na governadoria, André até tentou explicar a baixa popularidade do deputado federal e ainda aproveitou para destacar algumas de suas conquistas. "Tenho pedido para o Giroto permanecer lá (em Brasília), porque nunca tinha visto um deputado federal de primeiro mandato, no primeiro ano, pegar uma das sete relatorias (do Orçamento) e tá vindo coisas para municípios e para o Governo. Então, eu tenho dito fica lá, depois você trabalha (por sua candidatura"), relatou.

André revelou ainda que assim que a Assembleia Legislativa entrar em recesso marcará conversa com Nelsinho para avançar na discussão sobre a escolha do candidato a prefeito do PMDB. "Ai se tem tempo para fazer política", explicou.

Consenso

Já a opção por Moka está no teste que passou nas urnas em 2010 quando bateu o candidato do PDT, então deputado federal Dagoberto Nogueira, apontado como favorito. Moka ganhou as eleições em Campo Grande com apoio de Nelsinho e André, além do empenho da primeira-dama Maria Antonieta que é popular nos bairros da cidade.

Outra vantagem de Moka é estar integrado há muitos anos no grupo de André. Ele sempre foi muito afinado politicamente ao governador e, em 2004, por pouco não virou candidato do PMDB à Prefeitura de Campo Grande. Ele fazia parte da lista de opções de André. Nelsinho acabou sendo escolhido por indicação das pesquisas que apontavam a preferência do eleitor pelo seu nome. (colaborou Lidiane Kober)


 

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