2009-11-19 15:04:00
A convite do presidente nacional do PSDB, Senador Sérgio Guerra, os presidentes dos diretórios Estaduais do partido estiveram em Brasília nesta quarta-feira, dia 18. O objetivo do encontro foi discutir o quadro político em todos os Estados, fazer uma avaliação e montar um planejamento para a atuação da sigla em 2010.
Na oportunidade o deputado Estadual Reinaldo Azambuja que preside o partido em Mato Grosso do Sul colocou a situação local, falou dos encontros regionais e comentou a conjuntura atual que pode inclusive levar o PSDB a ter candidatura própria em Mato Grosso do Sul.
Algumas diretrizes do partido com referência as próximas ações do Bloco que compõe com os democratas e o PPS também foram tema na reunião que teve a presença além do presidente Nacional do PSDB, Senador Sérgio Guerra, a Senadora sul Matogrossense Marisa Serrano.
Desde que assumiu a presidência do PSDB Nacional, uma das características de Guerra tem sido a de envolver os diretórios; tanto estaduais, quanto municipais; nas discussões do partido. Já com este objetivo, no final do segundo semestre, o partido promoveu uma série de encontros regionais para discutir temas que possam constar do programa para o próximo ano.
Em praticamente todos eles, os pré-candidatos do partido, os governadores José Serra, de São Paulo, e Aécio Neves, de Minas Gerais, estiveram presentes. Guerra acredita que, a partir do encontro em Brasília, o PSDB e seus diretórios deverão traçar um cenário para as eleições de 2010.
No encontro os lideres definiram que a Executiva do partido promoverá reuniões periódicas com representantes de seus diretórios estaduais.
O objetivo, segundo Guerra, será a acompanhar, discutir e ajudar na preparação da legenda, assim como na política de alianças com outros partidos, em todos os Estados, visando as eleições gerais de 2010.
"Os fóruns serão mensais e servirão para acompanharmos de perto as eleições nos estados", explicou Guerra. De acordo com o Senador, os encontros também terão como objetivo ouvir a opinião das bases partidárias a respeito da composição de alianças e da formação do cenário político nacional.
O presidente do PSDB também ressaltou que o partido não vai seguir o exemplo do presidente Lula e da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que estão em ritmo de campanha eleitoral. "Não vamos antecipar as eleições. A ministra Dilma está fazendo campanha na rua com dinheiro público", observou.
“Sempre que podemos estar com o Senador Sérgio Guerra temos encontros muito produtivos. Ele abre espaço para que amplas discussões sejam realizadas antes de tomar qualquer decisão e isso nos deixa muito seguros de que o nosso partido fará o que for melhor para a maioria sempre, no que se refere aos projetos para o País e no que se refere aos nossos projetos políticos internos”.
Azambuja saiu da reunião satisfeito por ter ouvido mais uma vez de Guerra que os diretórios terão suas decisões respeitadas, contudo esclareceu que caminhará ao lado da nacional respeitando e buscando fortalecer o trabalho com o Bloco Reformista Democrático e as decisões em torno da candidatura a presidência da republica.
PSDB de MS
Uma série de encontros regionais acontecem em Mato Grosso do Sul, onde temas como Agronegócio, Saúde e Educação são discutidos de forma ampla para formalização de um projeto de trabalho do Bloco para o Estado.
O vice-governador Murilo Zauith (DEM), o secretário Athayde Nery (PPS) e Azambuja comandam esses encontros junto de outros lideres, e mantém o projeto do bloco alinhado para 2010. “Nossa missão maior é preparar um bom palanque para o candidato a presidente da Republica (…)” comentou o deputado.
Sobre a possibilidade de uma candidatura do Bloco para o Governo do Estado Azambuja disse que o grupo está se preparando mas, isso só ocorrerá depois de esgotadas todas as possibilidades de aliança com o PMDB pela reeleição do atual Governador, André Puccinelli. “Temos uma aliança histórica com o PMDB, estamos juntos, somos colaboradores sua administração e queremos continuar. Agora, isso não irá ser possível no caso de uma aliança PMDB/PT, de forma alguma.” Ponderou.