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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Veto a propaganda na Internet é retrocesso, diz Moka

2009-07-09 13:09:00

O deputado federal Waldemir Moka (PMDB) tentou suprimir do texto da reforma eleitoral o trecho que proíbe propaganda paga na Internet, mas foi derrotado. As novas regras acabaram aprovadas ontem na Câmara Federal, liberando uso de páginas pessoais e de relacionamento, mas impedindo campanha em sites de notícias.

A Internet poderá ser usada até para arrecadar recursos de campanhas.

“Sei da importância desses veículos, esperava investir a maior parte dos meus recursos de campanha na internet em 2010, por alcançar público formador de opinião. Não tem como falar em participação popular sem o uso da internet hoje. É a ligação do eleitor com seus representantes”, argumenta Moka.

A lei proíbe propaganda paga, mas libera a reprodução de reportagens jornalistas em sites de relacionamento e pessoais. Também permite o uso indiscriminado dessas páginas, desde que não exista relação comercial.

Segundo o deputado, a justificativa contra a emenda é de que “seria muito complicado controlar a propaganda paga nesses veículos”. A alegação não convenceu, diz o parlamentar que compara a fiscalização a mesma feita sobre qualquer outro veículo de comunicação.

Mesmo assim, ele desistiu de defender a proposta. “Vi que não tinha condições de aprovar a idéia diante da resistência na Casa naquele momento”, conta. A expectativa agora é por mudanças durante a apreciação do assunto no Senado, para onde o projeto segue agora. “Pode haver uma reviravolta, não descarto”, resume Moka.

Outra alternativa é uma lei específica para regular a propaganda paga na internet, seguindo o que já é praticado em relação aos jornais impressos e televisão. “Foi o compromisso que assumiram na Câmara”, diz o deputado.

Durante as discussões na Câmara, o relator do projeto, deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), chegou a defender a internet como forma de “baratear as campanhas e aproximar os eleitores dos candidatos fortalecendo a dimensão interativa da democracia". Mas permaneceu contra a propaganda em sites de notícias, apesar do valor dos espaços comercializados nesses veículos ser bem menor que em jornais e TV, lembrou.

Ao responder críticas sobre pontos que representam atraso na legislação eleitora, ele admitiu: “o texto é o que foi possível redigir agora".

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