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sexta-feira, 29 de março de 2024

Nem pedido de Lula impede candidatura de Zeca ao governo

2009-05-17 09:05:00

Nem mesmo um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve impedir que o ex-governador Zeca do PT seja candidato ao governo do Estado em 2010. Uma candidatura petista, segundo ele, é desejo não só da militância, mas da população, que anseia pelo retorno de outro estilo de governo.

Zeca participou na manhã desse sábado (16) de um encontro da corrente a que pertence, a Construindo Novo Brasil (CNB), ao lado de outras lideranças do partido, como os deputados Paulo Duarte (estadual) e Vander Loubet (federal), e o prefeito de Corumbá Ruiter Cunha.

O ex-governador disse aos militantes presentes que as pessoas esperam pela volta do PT, diagnóstico que ele tem feito em viagens ao interior. Nas últimas quatro semanas, Zeca visitou 38 municípios das regiões Sul, do Pantanal, do Norte e da Grande Dourados.

Ele ressalta, no entanto, que o momento é de preparação para a discussão eleitoral. Seguindo o que pediu o presidente Lula aos petistas na viagem inaugural do Trem do Pantanal, Zeca diz que agora o mais importante é devolver a paz ao PT e, nesse sentido, diz haver muita disposição em apaziguar ânimos. Ele chegou a dizer que se o senador Delcídio do Amaral quiser “hoje sento assino um acordo”.

Nos últimos meses, após um longo período de animosidade, lideranças ligadas ao senador e ao ex-governador buscam a possibilidade de reaproximar dois dos principais nomes do partido. Zeca ainda disse ontem que se o PT ficou “muito esgarçado”, ele próprio tem responsabilidade nisso. “Muito pelo meu comportamento, que eu quero corrigir”, disse.

Nas próximas semanas, o ex-governador deve visitar mais 20 cidades, onde tem participado de encontros com o partido e com antigos aliados. Aos militantes, ele tem dito que o partido não pode mais ser apenas cabo eleitoral, lembrado apenas no período de disputa. Aos aliados, ele tem lembrado das generosas participações em seu governo.

Zeca relatou ainda que tem conversado, além do PDT, partido com maior proximidade da sigla petista hoje, com PTB, PR, PP, PCdoB, PMN e PSL. “Eles [os partidos] tem as duas experiências, tiveram espaços generosos no nosso governo. Posso dizer que eles foram usados para ganhar eleição. Nós ganhamos juntos e continuamos juntos”, afirmou.

Durante encontro do diretório estadual do PTB, o senador Delcidio do Amaral sinalizou para uma posição composição entre petebistas, petistas e pedetistas.

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