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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Puccinelli sugere dois palanques para Dilma Roussef em MS

2009-03-12 10:07:00

O governador André Puccinelli admitiu, durante evento na manhã desta quarta-feira no Sebrae, em Campo Grande, ter insinuado a possibilidade da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, ter dois palanques em Mato Grosso do Sul. Politicamente, Dilma já tem o palanque do PT, em que pesem as divisões internas no partido da ministra.

Já o palanque do PMDB, mesmo que não haja nenhuma aliança regional por conta das adversidades entre petistas e peemedebistas, ainda não está garantido e fica condicionado, segundo o governador, ao apoio orçamentário e político às ações do seu governo.

Para André Puccinelli, se o governo Lula ajudar Mato Grosso do Sul a executar seus projetos estratégicos (ferrovia, alcoolduto, federalização da MS 040, por exemplo) Dilma será muito bem recebida no palanque do PMDB. O governador está convencido de que ninguém fará objeção, até porque na corrida presidencial PT e PMDB vão estar juntos. “O palanque será presidencial”, apesar de ser montado pelo candidato à reeleição no Estado.

Puccinelli disse que na reunião que manteve no Palácio do Planalto com a ministra, na presença de outros governadores, disse: “A senhora quer ter um palanque no Estado de Mato Grosso do Sul através do governador André Puccinelli? Então proponha casamento para nós, o noivo está aqui esperando”.

Pela segunda vez o governador admite leiloar seu apoio em troca de ‘vontades políticas’ que asseguram sua reeleição e pode pavimentar seu segundo mandato. É muito provável que por conta da aliança já antecipada com os tucanos, o governador André Puccinelli monte também um palanque para José Serra, virtual candidato do PSDB à Presidência da República em aliança com o DEM.

A tese de palanque duplo é compartilhada pelo PT moderado. Na última vez que esteve em Campo Grande, o ex-ministro José Dirceu disse que Dilma deve ser aclamada pelos tradicionais adversários do PT no Estado sem nenhum problema ou constrangimento.

Cauteloso, José Dirceu, afirmou que o partido em Mato Grosso do Sul não deve ter pressa em decidir se vai ter candidato próprio ao governo do Estado. “O melhor caminho é não tomar nenhuma decisão. Não tem eleição este ano, por que devemos nos precipitar?”

O PT tem duas opções: apoiar a reeleição do governador André Puccinelli (PMDB) em troca de apoio à candidatura do PT ao Senado e à presidência da República ou lançar candidato próprio ao governo. Para Dirceu, a eleição para a presidência da República é prioridade do partido, mas isso não impede que existam dois palanques para Dilma Roussef no Estado.

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