2018-08-29 10:00:00
Entre os principais candidatos que disputam o governo de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), que pleiteia a reeleição, tem o maior tempo de propaganda eleitoral gratuita na televisão e no rádio, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MS).
Azambuja terá 03’50’’ de tempo eleitoral para mostrar suas propostas para a população do Estado. Ele também será o primeiro a estrear o horário televisivo, que começa na sexta-feira (31).
A coligação Avançar com Responsabilidade conta com os partidos PP, PTB, DEM, PSB, PSD e PSDB. Os tucanos têm o maior tempo de propaganda, com 00’57’’.
Entre os candidatos mais expressivos nas pesquisas de intenção de votos, o juiz Odilon de Oliveira (PDT) tem o menor tempo de horário eleitoral. Ele fica com 0’56’’ para mostrar suas propostas. Na ordem da propaganda, determinada pelo TRE, o candidato pedetista será o segundo a aparecer nas telas e nos rádios dos eleitores sul-mato-grossenses.
Os pedetistas estão aliados com o Podemos e o PRB, na chapa Esperança e Mudança. O PRB tem o maior tempo de propaganda, com 00’22’’.
O deputado estadual e candidato ao governo pelo MDB, Junior Mochi, fica com o segundo maior prazo no horário eleitoral: são 02’06”. Mas será o último a aparecer na propaganda.
O ex-prefeito de Mundo Novo Humberto Amaducci (PT) tem o terceiro maior tempo eleitoral, ficando com 01’22’’ e é o quinto na ordem do horário televisivo.
O PT lançou chapa pura na majoritária e proporcional para as eleições deste ano.
O ex-vereador de Campo Grande Marcelo Bluma (PV) tem 0’29’’ de tempo na TV e no rádio e será o 4º a aparecer nas propagandas.
João Alfredo Danieze (PSOL) tem apenas 0’14’’ e, pela ordem determinada pelo TRE, aparece na propaganda após o candidato Odilon.
A propaganda eleitoral termina no dia 4 de outubro. Questões técnicas referentes à veiculação da propaganda, elaboração dos planos de mídia, distribuição de horários e sorteio da ordem de veiculação dos candidatos foram debatidos em duas reuniões realizadas no TRE.
NOVAS REGRAS
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as novas regras da Reforma Eleitoral tiram a exigência de que todo o tempo de propaganda seja distribuído exclusivamente para partidos ou coligações que tenham representação na Câmara Federal, proporcionalmente ao tamanho da bancada, e impede que um parlamentar que migrou de sigla transfira o tempo para o novo partido.
Do total do tempo de propaganda, 90% serão distribuídos proporcionalmente ao número de representantes que os partidos tenham na Câmara Federal. Os 10% restantes serão distribuídos igualitariamente.
No caso de aliança partidária nas eleições majoritárias, será considerada a soma dos deputados federais filiados aos seis maiores partidos da coligação. Esse é um dos motivos pelos quais o governador Reinaldo Azambuja ficou com o maior tempo de propaganda eleitoral. A coligação Avançar com Responsabilidade tem cinco aliados com tempo eleitoral.
O PSDB brigou pela aliança do DEM, pensando na propaganda eleitoral, já que o partido tem dois deputados federais de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina e Luiz Henrique Mandetta.
