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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Psol crava advogado como candidato a governador e indígena ao Senado

2018-08-05 13:57:00

"AA candidata a vice governadora pelo Psol, Diná Freitas e o candidato a governador, João Alfredo (Paulo Francis)

O Psol, partido socialismo e liberdade, aposta no advogado de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo, 55, para candidato ao governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Ex-vice Prefeito de Ribas, João é especializado em direito público e empresarial. Como vice, a legenda escolheu Diná Freitas, educadora popular que vive em um assentamento em Terenos, a 25 km de Campo Grande. A escolha aconteceu durante convenção do partido neste domingo (5), na Capital.

Conforme explicou o candidato, a prioridade de governo é a educação, que segundo ele, deve ser reestruturada. “Tem que reestruturar todo o orçamento da educação, valorizando sempre o professor e seus auxiliares, além da estrutura física das escolas, como por exemplo colocar climatizadores e fazer melhorias na merenda. Hoje o Estado aplica 47 centavos por dia por aluno. Isso não dá pra comprar nem uma maçã”, comentou.

 

Além da educação, Alfredo afirma querer priorizar a habitação e a agricultura familiar. A agricultura, contou, é o que motivou a escolha da vice. Diná declarou representar várias lutas, entre elas a da mulher do campo. Conforme explicou, além do assédio, as mulheres sofrem com a falta de titularidade das terras. “Se não fosse a mulher do campo a população comeria isopor”, afirmou.

Ela também explicou defender um novo modelo para a reforma agrária, priorizando os jovens e os idosos com idade superior a 60 anos, que segundo ela, são hoje excluídos pela regra atual do governo.

O Psol quer aumentar a representatividade legislativa. Este ano, a legenda vai lançar 12 candidatos a deputados estaduais e 6 para deputado federal. Para o Senado, a escolha foi de um indígena. Natural de Corumbá, Anísio Guató será o candidato ao senado pelo Mato Grosso do Sul.

O indígena representa a etnia de mesmo nome. Hoje, segundo a Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) existem cerca de 400 índios Guató, que vivem no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul.

“A luta pela nossa matéria é a mãe de todas as lutas. A minha etnia foi considerada extinta por mais de 40 anos, mas ainda existia resistência, voltamos com força em 1994. Para um indígena chegar até onde ele cheguei custou muita luta, uma luta muito dura. Quero lutar pelos indígenas, quilombolas e pelas mulheres”, afirmou.

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