2007-01-09 07:03:00
Vilson Nascimento
Sem receber cotas de combustível desde o dia 29 de dezembro e com uma dívida de aproximadamente 300 litros de gasolina no posto fornecedor de combustível, a Polícia Militar de Amambai e da área sobre sua cobertura está trabalhando no fio da navalha.
Visando o racionamento para diminuir os gastos, o comandante da 3ª Companhia Independente de Polícia Militar de Amambai, capitão PM Jidevaldo de Souza Lima, que também comanda os grupamentos PM de Tacuru e Paranhos e o 3º Pelotão de Polícia Militar de Coronel Sapucaia, determinou o emprego de motocicletas para realizar o patrulhamento preventivo, já que as motocicletas consomem menos combustível e as viaturas estão quase que limitadas para atender chamados de ocorrências.
Polícia Rodoviária
A exemplo da Polícia Militar, a Polícia Militar Rodoviária Estadual (PMRv) com base na rodovia MS 156, trecho que liga Amambai a Tacuru, também enfrenta problemas com a falta de combustível.
Ontem, segunda-feira, foram colocados em uma viatura, os últimos 27 litros de crédito que ainda tinham no posto. Segundo o comandante da base PRE, com a escassez de combustível será diminuído as barreiras de fiscalização de rotina nas rodovias atendidas pela base PRE e serão priorizados os atendimentos de ocorrências como acidentes, por exemplo. A situação só não é mais grave na região porque os municípios tem colaborado com as polícias, oferecendo contas de combustível para garantir o trabalho preventivo.