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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Passagem de maconha vale propina de R$ 1 por quilo, diz revista

2007-01-08 03:38:00

Em um material especial sobre a criminalidade nos estados de São Paulo e Minas Gerais, a Revista Veja desta semana destaca o tráfico e o contrabando na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, porta de entrada de produtos ilícitos que fortalecem o crime na região sudeste.
A reportagem mostra a vulnerabilidade dos 1,3 mil quilômetros de fronteira com o Paraguai (inclui-se também a fronteira com o Paraná), por onde entram armas, entorpecentes e contrabando que abastecem os grandes centros da região sudeste.
Segundo apurado pela revista que circula semanalmente em todo o País, 80% da maconha que cai nas mãos dos traficantes do Sudeste e 30% da cocaína, entram por Mato Grosso do Sul através da fronteira Pedro Juan Caballero – Ponta Porã e Capitán Bado – Coronel Sapucaia.
“São regiões dominadas por quadrilhas de traficantes que à base da corrupção construíram seus impérios”, diz um trecho da matéria que cita a corrupção do poder público como um dos fatores que colaboram com a entrada de produtos ilícitos no Brasil. “A frouxidão com que o governo brasileiro combate a corrupção e controla a fronteira contribui para a manutenção dessa bilionária economia clandestina”, disse o juiz federal de Odilon de Oliveira, responsável pelos julgamentos de processos contra o crime organizado.
De acordo com a revista, um traficante paga três mil guaranis, cerca de R$ 1, à polícia por quilo de maconha que passa. As maiores plantações estão em Capitán Bado, localizado no Departamento (Estado) de Amambaí, que movimenta US$ 120 milhões por mês com o tráfico.
A reportagem fala ainda de Fahd Jamil Georges, foragido e condenado a 20 anos de prisão, o “rei da fronteira”. Entre os bens dele está uma mansão de R$ 6 milhões. Patrimônio conseguido através do tráfico, que é uma das mais “lucrativas” atividades criminais. Um exemplo é a comercialização de um tipo de maconha conhecida como “mentolada”. Vendida a US$ 500 no Rio e em São Paulo, é comprada por traficantes no Paraguai por um preço 25 vezes menor.

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