2007-08-31 10:12:00
Os três sul-mato-grossenses presos em uma chácara de Paraibuna, interior de São Paulo, na terça-feira (28 de agosto) trabalhavam em uma refinaria de cocaína.
No laboratório que transformava a pasta-base em cocaína foram presos Hélcio Vieira o "Nene" e Ancelmo Otair Ferreira, ambos de 36 anos, e Ademar Aparecido Florência, 33 anos.
Vieira e Ferreira são de Amambai e eram os responsáveis por acrescentar lidocaína, um anestésico, à pasta-base. Vieira tem até curso técnico de química. Florência é de Dourados e ajudava os outros dois presos.
A carga de 100 litros de lidocaína estava sendo monitorada desde Araraquara, onde saiu em um caminhão com destino a capital paulista. No percurso mudou de transportadora e seguiu para área rural de Paraibúna, onde os três sul-mato-grossenses foram presos. Eles estavam no Estado de São Paulo desde o início deste mês.
Os 100 litros do anestésico adicionados aos 40 quilos de pasta base apreendidos no local se transformariam em 150 quilos de cocaína. A lidocaína é o último produto químico adicionado à pasta base, já refinada com éter e acetona.
De acordo com a PF, boa parte do entorpecente apreendido no interior de São Paulo sai de Mato Grosso do Sul, principalmente de cidades que fazem fronteira com Paraguai e Bolívia.
A dupla Nenê e Anselmo já foi presa em Amambai por envolvimemnto em assalto. Anselmo Ferreira também já teve passagem por tráfico de drogas e embriagues ao volante.