2015-03-15 11:42:00
Seis jovens morreram e quatro pessoas ficaram feridas num acidente ocorrido na madrugada deste domingo (15), no quilometro 50 da MS-430, em São Gabriel do Oeste (MS). A tragédia aconteceu na saída de um luau, na zona rural da cidade. As vítimas estariam dançando no meio da estrada, quando foram atingidas por um veículo Toyota Sw4.
Os mortos seriam três homens e três mulheres. Informações extraoficiais dão conta de que os homens foram identificados até o momento como Cleberson Arruda de Freitas (27), Dinei Lopes de Paula e Manoel Rodrigues Martins, já as mulheres seriam Ana Paula Vilela da Silva (18), Camila Agostini (24) e Suzana Correia da Silva, que deixa cinco filhos.
Rodrigo Alves, de 26 anos, foi socorrido e encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande, onde permanece internado. Segundo o hospital, o jovem está internado na ala vermelha e passa por avaliação.
A Polícia Militar tenta preservar o local para o trabalho da perícia, mas muitas pessoas chegam a rodovia, incluindo parentes das vítimas.
Todas as vítimas seriam de São Gabriel do Oeste. Informações preliminares dão conta de que três veículos se envolveram no acidente, sendo um Fiat Pálio vermelho, um Fort Fiesta prata e uma Toyota SW4, também de cor prata.
A SW4, de São Gabriel do Oeste seguia para Rio Negro quando atropelou as vítimas, em seguida bateu no Pálio, de Rio Verde, e no Fiesta de São Gabriel do Oeste. Além dos mortos, outras nove pessoas se feriram e estão hospitalizadas.
O motorista da SW4, Olavo de Oliveira está entre os feridos. Ele está sob a guarda da Polícia Militar e, após alta médica, será levado para a delegacia para esclarecimento do ocorrido.
LUAU
De acordo com informações de moradores de São Gabriel do Oeste, o luau acontecia na própria rodovia, onde jovens se reuniam constantemente para ouvir música alta, dançar e fazer ingestão de bebida alcoólica. Há que afirme que o uso de drogas também rolava no local, mas nenhuma autoridade confirma a acusação.
O fato é que o luau sempre foi alvo de críticas por parte da população da cidade, principalmente daqueles que prezam pela ordem pública. Num dos grupos fechados do município, no Facebook, um integrante chegou a fazem postagens antes do ocorrido afirmando que providências só seriam tomadas depois que acontecesse uma tragédia.
