2007-08-16 18:31:00
Dorílio da Silva Soares Júnior, de 23 anos, assassinado ontem no centro de Ponta Porã, pode ter sido morto por engano. A hipótese foi levantada pelo pai do jovem, Dorílio da Silva Soares, que é secretário de Administração em Aral Moreira. À Polícia Civil, ele disse que há três dias estava sofrendo ameaças de um cunhado (cujo nome não foi informado) e por este motivo acreditava ser o alvo dos assassinos.
Na tarde de ontem, pai e filho estavam em um veículo Fiat/Uno (placas HSF-0658). Ao parar em uma loja, Dorílio, que conduzia o veículo, desceu e seu filho passou para o banco do motorista. Dois homens em uma motocicleta teriam emparelhado com o veículo e efetuado os disparos. O jovem, atingido por tiros no pescoço e tórax, morreu no local.
Ao ver o tumulto, Dorílio retornou para o veículo e acabou preso pela PM (Polícia Militar) por ter mandado de prisão em aberto expedido em São Paulo. No BO (Boletim de Ocorrência), Dorílio alegou desconhecimento e afirmou que o pedido de prisão não pertence a ele. Ainda segundo ele, seus documentos foram extraviados. Enquanto a polícia investiga, Dorílio permanece preso em Ponta Porã. Hoje, acompanhado por uma escolta policial, ele foi ao velório do filho em Aral Moreira, cidade onde a família reside.