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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Garras prendeu mais um e procura por outros 4 do PCC

2007-05-12 14:29:00

Foram cinco os presos nesta quinta-feira por policiais do Garras (Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Seqüestros) durante buscas a integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Outros quatro mandados de prisão devem ser cumpridos em Campo Grande e Corumbá. Os suspeitos tinham armamentos pesados que seriam usadas em crimes para reverter fundos para a facção e para acerto de contas em que seriam mortos presos dissidentes que estão em delegacias e presídios. Também foram apreendidos 10 aparelhos celulares.

Com Heber Umar Valiente, 30 anos, foi encontrada uma arma calibre 38 que teria sido roubada durante assalto a uma agência dos Correios, da Capital, em março. Já Fabrício Cássio Vitório da Silva, 20 anos, tinha uma pistola. Ambos eram foragidos da Colônia Penal Agrícola.

No centro da cidade foram presos Ednil Henrique Arruda, conhecido como “Nil” e Isac Gonzáles da Silva, o Urso. Com eles havia um fuzil 762 de origem belga e duas granadas de origem brasileira, além de 56 papelotes de pasta base. Ambos já haviam cumprido penas por tráfico de drogas e roubo.

Conforme apurou a polícia durante investigações, a intenção do grupo era invadir delegacias para matar desafetos. Os policiais apuraram que os integrantes da facção se mostravam determinados a cometer os crimes contra os dissidentes. Policiais e agentes não seriam alvos do grupo.

Alex Roberto Policarpo Leite Pinto, 26 anos, preso nas Moreninhas com papelotes de pasta base, não seria integrante do PCC. Porém, ele estava em uma casa onde era procurado um suspeito de integrar a facção e como foi encontrada a droga com Alex ele acabou preso.

Nil tinha como missão orientar outros integrantes sobre o manuseio do fuzil, que tem alcance de até 630 metros. As granadas são de grande potencial explosivo e atingem um raio de 15 metros. A polícia informa a população de que deve denunciar nas delegacias caso reconheça algum dos presos como responsável por crimes para que as investigações avancem.

A facção é investigada faz tempo pelo Garras e DIP (Departamento de Intelilêngia Policial). Seriam cerca de 800 integrante em Mato Grosso do Sul, presos e pessoas em liberdade. A facção se mantém com dinheiro de roubos e furtos, e também do tráfico de drogas conhecido como "formiguinha", como a polícia apurou.Foi o PCC que há um ano liderou rebeliões simultâneas no Estado, São Paulo e Paraná. Através da comunicação por celular, eles conseguiram organizar as ações.

Para evitar que a cena se repita este ano, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública transferiu para a Penitenciária Federal de Campo Grande presos da Máxima da Capital e de Dourados considerados lideraças; pediu bloqueio do sinal de celular no complexo penitenciário de Campo Grande e determinou investigações que já resultaram na prisão destes quatro integrantes da quadrilha.

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