2007-04-07 04:33:00
Está sendo negociada entre Brasil e Paraguai a extradição de um traficante preso no mês passado no País vizinho e que é procurado por crimes cometidos em Ponta Porã na fronteira de Mato Grosso do Sul com o país vizinho. Trata-se de Roni Alves de Campos, 37 anos, apontado como um dos homens forte da quadrilha de narcotraficantes liderada pelo brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, que seria um dos dez maiores chefes do tráfico no Brasil, com atuação no Paraguai.
Em Mato Grosso do Sul, Roni Campos é procurado por envolvimento na morte do policial Alberico Moura de Cavalcante, ocorrida em agosto de 2005. Na época, ele, segundo a polícia divulgou, Roni teria recebido R$ 25 mil do bombeiro militar Ales Marques para executar o policial civil. O crime teria motivação em uma desavença que o policial havia tido com o filho do bombeiro.
O jornal paraguai AVC Collor informou que Roni foi transferido ontem, de avião, para a Capital paraguaia, Assunção, onde será dado prosseguimento ao processo de extradição. O traficante havia sido preso na cidade de Ayolas, após o avião em que estava fazer um pouso forçado. Junto com ele, foi preso o piloto paraguaio Antônio Villalba Jara, que também prestaria serviço a Jarvis Ximenes Pavão.
A organização de Pavão teria como uma de suas bases a região de fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul, onde laranjas seriam usados para abrir empresas de importação e exportaão de fechada. As primeiras ações dele no tráfico foram em Santa Catarina, onde responde a vários processos na Justiça Federal. Jarvis está foragido na Justiça e tenta, junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) obter o direito à liberdade.