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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Mulher atropelar 6 pessoas

2007-04-05 01:35:00

O marido da engenheira civil Walterez Macacari negou nesta quarta-feira (4) que a mulher estivesse fugindo de um acidente quando atropelou seis pessoas em Jaú, a 296 km de São Paulo. “Ela não fugiria de pagar o pára-lama de um Fusca, é um valor irrisório”, disse o empresário Carlos Tadeu Macacari, de 51 anos.

Duas pessoas morreram – uma na hora, outra no hospital – e outras três ficaram feridas no incidente. Uma sexta vítima teria sido atingida pelo veículo, mas não ficou ferida. Seu nome também não consta no Boletim de Ocorrência feito pela polícia de Jaú. A engenheira foi detida em flagrante por duplo homicídio culposo (sem intenção de matar) e lesão corporal culposa, pagou a fiança e irá responder ao processo em liberdade.

Segundo a polícia, a engenheira bateu em um Fusca na Rua Major Prado, no Centro de Jaú, e atropelou Elisabete Braga Roque, de 71 anos. Depois, Walterez teria entrado na Rua Riachuelo na contramão, atropelado quatro pessoas na calçada, batido em uma árvore e depois em um Voyage – que colidiu com um Gol. O veículo fez uma curva à direita, bateu em um Corsa estacionado e parou na parede. A sexta vítima também estaria na calçada.

O delegado-titular do 1º Distrito Policial de Jaú, Luverci da Costa Mello, acredita que ela ficou assustada com a batida no Fusca e o primeiro atropelamento e tentou deixar o local. “Eu acredito que ela tentou sair do local. Deve ter ficar apavorada com a batida no Fusca e o atropelamento da mulher”, afirmou.


 Amiga da famíliaO marido nega esta versão e afirma que a engenheira perdeu o controle do carro depois de colidir com o Fusca. “Ela raspou no automóvel e perdeu o controle. Depois, tentou desviar de uma pessoa e virou à direita em uma rua que era contramão”, conta. Segundo ele, Elisabete Roque, a primeira pessoa que foi atropelada, é amiga da família.

Valdete Ometo Ciamariconi, de 65 anos, atropelada na calçada, morreu minutos depois. O aposentado Adelelmo Pataro, de 77 anos, morreu na noite de terça-feira (4) no hospital. Ainda estão internadas Iraci Pataro, de 77 anos, esposa do aposentado, Maria Terezinha Milani Tirolo, de 53 anos, e a primeira pessoa atropelada.

Macacari contou que a engenheira está desde terça-feira (3) sob efeito de medicamentos. “Minha esposa é uma pessoa muito consciente das coisas. Foi uma fatalidade. Ela ficou estática no volante após o acidente”, disse. Segundo ele, a engenheira mal conseguiu falar sobre o fato.

O delegado afirmou que ouvirá as três vítimas para avaliar a real causa do acidente. Além disso, ele pedirá uma perícia no veículo conduzido pela engenheira, para avaliar se algum dano mecânico pode ter provocado o acidente. A pena prevista para cada homicídio culposo é de até quatro anos de prisão e, no caso das lesões corporais culposas, pode chegar a dois anos para cada uma das vítimas.

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