2007-02-07 11:47:00
Os dois malotes roubados no momento da agência do Banco Bradesco de Ponta Porã na manhã desta segunda-feira, continham o total de R$ 28,4 mil. Os malotes foram roubados por cinco homens armados no momento em que eram entregues na agência.
Segundo o delegado de Polícia Civil, Mário Queiroz, que investiga o caso, os suspeitos presos negam que tenham ficado com o dinheiro. A suspeita é que os malotes estejam com Adriano Aquino Jará, o quinto envolvido e que ainda não foi preso.
Conforme o delegado, o advogado de Jará entrou em contato hoje com a Polícia Civil e disse que o cliente dele iria se apresentar, mas não disse quando e falou também que Jará não está com o dinheiro.
A polícia acredita que a quadrilha não tenha ligação com facções criminosas. Todos os suspeitos são de Ponta Porã.
Já estão presos: Eduardo Luís Alfonso, os irmãos Claudio Augusto da Costa Nogueira e Luiz Gustavo da Costa, presos pela polícia paraguaia, e Fábio Luiz Morel Campagnoli, 27 anos, preso pela polícia brasileira.
Está com a polícia paraguaia uma pistola calibre 12, e uma calibre 380 está na delegacia de Ponta Porã. Um Golf de cor preta utilizado pelos ladrões também está apreendido.
Os policiais também apreenderam coletes da Polícia Federal na casa de um dos suspeitos. Eles vestiam coletes iguais e roupas de cor preta durante o assalto, que deixou ferida seis pessoas. Entre elas dois seguranças que trocaram tiros com os assaltantes e uma advogada.
Um funcionário do Ministério Público do Paraguai também foi ferido. Ele foiu atingido por um tiro de pistola calibre 12 após ter o carro roubado por um dos assaltantes durante a fuga. O estado dele é considerado grave.