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quinta-feira, 25 de abril de 2024

MP denuncia Ramão Aguajo e Rogelio Duran por latrocínio

2007-01-31 05:40:00

Vilson Nascimento

O Ministério Público Estadual de Amambai denunciou, na semana passada, Ramão Aguajo, o “Paraguaio” de 25 anos e Rogelio Maidana Duran por latrocínio.

A dupla, que está presa em um presídio de segurança máxima na capital do estado, Campo Grande é acusada de envolvimento no assassinato do pecuarista Maronis Moreira Brum, 54 anos, assassinado a tiros na noite do dia 21 de janeiro de 2005 ao chegar em casa em Amambai, em um crime que chocou a cidade.

As investigações desencadeadas pela Polícia Civil de Amambai chegaram à conclusão, após dois anos de trabalho, que Ramão Aguajo de 25 anos, na época do crime residente em Coronel Sapucaia, teria efetuado os disparos contra o pecuarista durante uma frustrada tentativa de assalto e Rogelio Maidana Duran, residente em Amambai, teria fornecido a arma para Aguajo cometer o delito.

Os dois acusados tanto Ramão Aguajo, o “Paraguaio” como Rogelio Maidana foram enquadrados na denuncia formalizada pelo Ministério Público Estadual, no artigo 157 do Código Penal que diz, “Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência, com pena prevista de reclusão de 4 a 10 anos, mais multa”, incluso também no parágrafos 2º e no parágrafo terceiro da mesma lei que diz “Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de 7 (sete) a 15 (quinze) anos, além da multa, mas se resultar morte, como foi o caso, a reclusão é de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, sem prejuízo da multa.

Outro Crime

O Promotor de Justiça que atua no caso, Dr. Thalys Franklin de Souza, titular da 1ª Promotoria da Comarca de Amambai também denunciou a dupla em outro crime, o crime de porte ilegal de armas, artigo 14 da Lei 10.826/03 que prevê pena de reclusão de reclusão, de 2 a 4 anos, mais multa e no artigo 29 do Código Penal.
Ramão Aguajo que é natural de Caarapó em Mato Grosso do Sul, foi preso por porte ilegal de armas em Amambai em fevereiro de 2005, dias após a morte do pecuarista e Rogelio Maidana Duran foi preso um ano depois, em fevereiro de 2006 durante uma operação policial.

Os dois acusados, que também são suspeitos de envolvimento em pelo menos quatro roubos de caminhonetes na cidade de Caarapó, onde residem os familiares de Paraguaio, já estão com a prisão preventiva decretada pela Justiça no caso do pecuarista e deverão permanecer presos.

Rogelio também está cumprindo pena por envolvimento em tráfico de drogas e Ramão Aguajo também tem, em seu desfavor, um mandado de prisão expedido pela Justiça de Caarapó por quebra de regime, segundo a polícia, quando cumpria pena na Comarca local.

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