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sexta-feira, 29 de março de 2024

Gaeco divulga balanço de operação contra corrupção no Detran-MS

2017-08-30 10:30:00

 

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) divulgou balanço final da Operação Antivírus, desencadeada na terça-feira (29) em Campo Grande e tendo como principal alvo, contratos firmados pelo Detran.

A ação teve como objetivo dar cumprimento a nove mandados de prisão preventiva, três mandados de prisão temporária e 29 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juiz Mário José Esbalqueiro Júnior, da comarca de Campo Grande.

A operação tem como foco apurar a existência de organização criminosa voltada à prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, com investigação que teve início em 2015 e tem como objeto contratos celebrados entre empresas da área de tecnologia da informação/informática e o Poder Público Estadual.

Foram presos temporariamente o ex-deputado estadual Ary Rigo – suspeito da prática dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção face a sua ligação com a empresa Digithobrasil (nome fantasia DIGIX), a qual, ao longo dos últimos anos, celebrou contratos de informática com o Poder Público Estadual, que lhe renderam considerável recebimento de dinheiro público – e Jonas Schimidt das Neves, sócio da empresa, além de seu secretário Claudinei Mastins Rômulo.

Já os presos preventivamente são José do Patrocínio Filho, Fernando Roger Daga e Anderson da Silva Campos, sócios e ex-sócio da empresa Pirâmide Informática, Luiz Alberto de Oliveira Azevedo, servidor público estadual lotado na Secretaria de Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Gerson Claro Dino, Donizete Aparecido da Silva, Erico Mendonça, Celso Braz de Oliveira Santos e Gerson Tomi, todos integrantes do Detran de Mato Grosso do Sul, ocupando os cargos de diretor-presidente, diretor-adjunto, chefe de departamento, diretor de administração e finanças e diretor de tecnologia, respectivamente.

Soltos

De acordo com o site Campo Grande News, após cumpridos as ordens de prisão, a cúpula do Detran conseguiu habeas corpus para deixar o presídio onde estavam.

Já deixaram a unidade penal Gerson Claro (diretor-presidente), Érico Mendonça (chefe de Divisão e de Execução Orçamentária, Financeira e Arrecadação), Donizete Aparecido da Silva (adjunto), Luiz Alberto de Oliveira Azevedo (lotado na Secretaria de Governo) e Gerson Tomi (diretor de tecnologia do Detran).

Permanecem presos no local José do Patrocínio, Anderson Campos e Fernando Roger, da Pirâmide Informática.

Ainda ontem, o TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) concedeu liberdade para Jonas Schimidt das Neves (dono da Digix) e seu secretário Claudinei Martins Rômulo. Eles estavam presos na 3ª delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.

O ex-seputado estadual Ary Rigo deve ser ouvido hoje pelo Gaeco, conforme o site.

Busca e apreensão

Durante as ações de ontem, foram alvo de busca e apreensão os gabinetes dos diretores do Detran presos, a residência e o gabinete de trabalho de Luiz Alberto de Azevedo, lotado na Secretaria de Governo de Mato Grosso do Sul.

A residência e o gabinete de Parajara Moraes Alves Júnior, lotado no Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul.

As empresas Digithobrasil, A3A (nome fantasia Digitec) e M3M (nome fantasia Digitho), todas localizadas no mesmo endereço em Campo Grande também foram alvos, além da residência de outras pessoas ligadas a essas empresas.

De acordo com o MOE (Ministério Público Estadual), todos os mandados foram cumpridos e apreendidos aproximadamente R$ 95 mil em posse de um dos alvos, além de milhares de documentos, computadores, notebooks, tabletes, e celulares de todos os alvos.

As investigações continuarão em andamento, agora com foco na análise de todo o material apreendido e oitiva de todos os envolvidos.

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) divulgou balanço final da Operação Antivírus, desencadeada na terça-feira (29) em Campo Grande e tendo como principal alvo, contratos firmados pelo Detran.

A ação teve como objetivo dar cumprimento a nove mandados de prisão preventiva, três mandados de prisão temporária e 29 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juiz Mário José Esbalqueiro Júnior, da comarca de Campo Grande.

A operação tem como foco apurar a existência de organização criminosa voltada à prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, com investigação que teve início em 2015 e tem como objeto contratos celebrados entre empresas da área de tecnologia da informação/informática e o Poder Público Estadual.

Foram presos temporariamente o ex-deputado estadual Ary Rigo – suspeito da prática dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção face a sua ligação com a empresa Digithobrasil (nome fantasia DIGIX), a qual, ao longo dos últimos anos, celebrou contratos de informática com o Poder Público Estadual, que lhe renderam considerável recebimento de dinheiro público – e Jonas Schimidt das Neves, sócio da empresa, além de seu secretário Claudinei Mastins Rômulo.

Já os presos preventivamente são José do Patrocínio Filho, Fernando Roger Daga e Anderson da Silva Campos, sócios e ex-sócio da empresa Pirâmide Informática, Luiz Alberto de Oliveira Azevedo, servidor público estadual lotado na Secretaria de Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Gerson Claro Dino, Donizete Aparecido da Silva, Erico Mendonça, Celso Braz de Oliveira Santos e Gerson Tomi, todos integrantes do Detran de Mato Grosso do Sul, ocupando os cargos de diretor-presidente, diretor-adjunto, chefe de departamento, diretor de administração e finanças e diretor de tecnologia, respectivamente.

Soltos

De acordo com o site Campo Grande News, após cumpridos as ordens de prisão, a cúpula do Detran conseguiu habeas corpus para deixar o presídio onde estavam.

Já deixaram a unidade penal Gerson Claro (diretor-presidente), Érico Mendonça (chefe de Divisão e de Execução Orçamentária, Financeira e Arrecadação), Donizete Aparecido da Silva (adjunto), Luiz Alberto de Oliveira Azevedo (lotado na Secretaria de Governo) e Gerson Tomi (diretor de tecnologia do Detran).

Permanecem presos no local José do Patrocínio, Anderson Campos e Fernando Roger, da Pirâmide Informática.

Ainda ontem, o TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) concedeu liberdade para Jonas Schimidt das Neves (dono da Digix) e seu secretário Claudinei Martins Rômulo. Eles estavam presos na 3ª delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.

O ex-seputado estadual Ary Rigo deve ser ouvido hoje pelo Gaeco, conforme o site.

Busca e apreensão

Durante as ações de ontem, foram alvo de busca e apreensão os gabinetes dos diretores do Detran presos, a residência e o gabinete de trabalho de Luiz Alberto de Azevedo, lotado na Secretaria de Governo de Mato Grosso do Sul.

A residência e o gabinete de Parajara Moraes Alves Júnior, lotado no Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul.

As empresas Digithobrasil, A3A (nome fantasia Digitec) e M3M (nome fantasia Digitho), todas localizadas no mesmo endereço em Campo Grande também foram alvos, além da residência de outras pessoas ligadas a essas empresas.

De acordo com o MOE (Ministério Público Estadual), todos os mandados foram cumpridos e apreendidos aproximadamente R$ 95 mil em posse de um dos alvos, além de milhares de documentos, computadores, notebooks, tabletes, e celulares de todos os alvos.

As investigações continuarão em andamento, agora com foco na análise de todo o material apreendido e oitiva de todos os envolvidos.

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