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quinta-feira, 28 de março de 2024

Operação da PF prendeu vereador, policial e mais seis pessoas em MS

2017-04-28 17:10:00

"VereadorVereador João Batista de Andrade, o João do Banquinho, foi preso pela PF (Foto: Divulgação)

Eleito com 327 votos na eleição de 2016 em Coronel Sapucaia, o vereador João Batista de Andrade (PRP), o João do Banquinho, é um dos oito presos hoje (28) pela Polícia Federal durante a Operação Malote, desencadeada no Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro para desmantelar uma forte quadrilha de traficantes de drogas.

Natural de Cianorte (PR), João tem 34 anos e ficou conhecido na cidade como vendedor e representante comercial. Nesta sexta-feira, ele foi preso por agentes federais acusado de fazer parte da quadrilha, chefiada por um paranaense, que está foragido.

Além de João do Banquinho, a PF prendeu outras sete pessoas em Mato Grosso do Sul, entre elas um policial militar de Naviraí. A identidade dele e dos demais acusados em MS não foi revelada, nem as cidades onde os outros seis acusados foram presos.

Ainda em Mato Grosso do Sul foram apreendidos cinco veículos seminovos de alto padrão e confiscadas casas de luxo e uma fazenda, com mil cabeças de gado.

"CarrosCarros apreendidos pela Operação Malote (Foto: Divulgação)
"AdrianoAdriano Lechuga, apontado como líder da quadrilha, e Michele Fontes, presa no PR (Foto: Divulgação)

Relógios de luxo – De acordo com o delegado-chefe da Polícia Federal em Cascavel (PR), Marco Smith, disse que além dos oito presos em MS, a operação prendeu quatro envolvidos em São Paulo, onde foram apreendidos 11 veículos de alto padrão e uma coleção de 143 relógios de luxo. A PF também conseguiu o confisco judicial de uma mansão avaliada em R$ 3 milhões e outros imóveis não detalhados.

No Paraná, a operação prendeu três pessoas, outra coleção de 50 relógios de luxo, um barco de alto padrão, dois jet-skis e 11 veículos seminovos de alto padrão. Entre os presos no PR está Michele Fontes, mulher do homem apontado como o chefe da quadrilha, Adriano Augustin Calonga Lechuga, que conseguiu fugir.

No Rio de Janeiro o comprador da droga levada pela quadrilha do Paraguai, passando por Mato Grosso do Sul e Paraná, também foi preso.

Além de Adriano, estão foragidos o irmão dele Fábio Calonga Lechuga, que seria sócio no comando da quadrilha, e Eliane Violada Fontes.

A PF informou que os integrantes da quadrilha levavam uma vida de ostentação, com patrimônio superior a R$ 40 milhões. Para justificar os bens, Adriano falava que era garimpeiro. Foram cumpridos 29 mandados de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 12 mandados de condução coercitiva e 40 mandados de busca e apreensão.

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