2017-02-04 12:00:00
Vilson Nascimento
Após trabalho de investigação o SIG (Setor de Investigação Geral) da Delegacia de Polícia Civil local prendeu nessa sexta-feira, dia 3 de fevereiro, uma mulher de 24 anos, acusada de praticar roubos, em Amambai.
De acordo com a Polícia Civil, Elenir Delosanto Salinas, que é usuária de drogas e já teria várias passagens pela polícia por prática de pequenos delitos, usava o “sexo” para atrair as vítimas, entre elas idosos e inclusive caminhoneiros que pernoitavam na cidade.
Uma das vítimas de “”Bobe”, como é conhecida a acusada, foi um caminhoneiro de 59 anos, morador em Santa Cataria.
Segundo relatou o caminhoneiro à polícia, ele dormia na cabine do caminhão no pátio de um posto de combustível, em Amambai, quando foi abordado por duas pessoas e teve sua carteira com documentos e cheque preenchido, roubados. (A reportagem completa relatando o roubo está na edição impressa dessa sexta-feira do jornal A Gazeta)
Em contato com a acusada, ela confirmou à reportagem do A Gazetanews que, de fato roubou a carteira do caminhoneiro, mas só porque ele “não quis pagar” os R$ 50,00 combinados para fazer um programa sexual.
De acordo com o SIG, esse tem sido um álibi usado por Bobe para tentar se livrar da prisão, ou seja, alegar que se apoderou do pertence porque a vítima não pagou pelo suposto programa.
Outro caso que Bobe foi apontada como sendo a autora foi o suposto assalto a um indígena, fato ocorrido no final do mês passado.
Segundo consta na ocorrência registrada na Delegacia, o guarani-kaiowá teria sacado dinheiro em um estabelecimento bancário da cidade e ao retornar para a aldeia, foi abordado pela mulher na região da Vila Cristina, saída para Ponta Porã.
A vítima teria sido atraída pela acusada até uma residência da região onde ela, em companhia de um comparsa, teria rendido o indígena e roubado R$ 450,00, fato também noticiado na época pela edição impressa do jornal A Gazeta.
De acordo com o SIG, como não estava em situação de flagrante, após a prisão dessa sexta-feira (3), Elenir Delosanto seria indiciada em inquérito, mas o delegado responsável pelo caso irá representar pela prisão preventiva da acusada pela Justiça.