2016-10-12 18:01:00
Vilson Nascimento
A Polícia Civil trabalha para apurar o assassinato de um homem de 50 anos, ocorrido entre a noite dessa terça (11) para quarta-feira, dia 12 de outubro, na zona rural do município, em Coronel Sapucaia.
Cláudio Antônio Martins Pereira foi assassinado com várias facadas pelo corpo.
Segundo uma testemunha ouvida pela polícia, Cláudio Antônio foi visto com vida pela última vez na tarde de terça-feira (11) e na ocasião a vítima estaria consumindo bebida alcoólica em companhia de um indígena desconhecido.
Na manhã dessa quarta-feira (12) quando a testemunha retornou ao local encontrou a vítima caída fora de casa e já sem vida.
Segundo relatou a Polícia Civil no boletim de ocorrência, levantamentos realizados no local apontaram que houve luta corporal.
Em vistoria na localidade os policiais também encontraram uma faca de açougue com aproximadamente 14 centímetros de lâmina, que pode ter sido a arma utilizada para a prática do crime, um relógio, uma espingarda e duas capsulas de munição calibre 22 deflagradas.
Terceiro crime brutal
Este foi o terceiro crime brutal ocorrido no local onde Cláudio Antônio Martins foi assassinado, o chamado “Bolichão”.
A localidade situada na estrada velha de Coronel Sapucaia, a chamada “Estrada das Pontes”, próxima a uma região de constantes conflitos onde propriedades rurais estão invadidas por indígenas, já foi palco de pelo menos outros dois crimes brutais.
Anos atrás um casal de idosos que tocava o bar e morava no local foi brutamente assassinado por um grupo de indígenas. A motivação do crime foi roubar bebida alcoólica, segundo apurou a polícia na época.
Há dez anos, em agosto de 2006, o ex-motorista de transporte escolar Nelson Pereira da Silva de 48 anos, que teria se mudado para aquela localidade em busca de tranquilidade, foi brutalmente assassinado a golpes de facão.
O motivo do brutal assassinato. Teria se recusado a fornecer bebida alcoólica a um grupo de indígenas.
As investigações desencadeadas pela Polícia Civil na época identificaram os autores do assassinato, um grupo de adolescentes indígenas chefiado por um índio na época com 25 anos. O acusado maior de idade foi preso e condenado a 25 anos de prisão pelo crime de latrocínio.
