2007-01-13 19:07:00
Vilson Nascimento
Durante uma vistoria de rotina um operador de redes de telefonia pública da empresa Telemont, que presta serviços para a Brasil Telecom, na tarde desse sánado, 13, descobriu uma ligação clandestina, vulgarmente conhecida como “gato” em uma rede de um telefone público situado na esquina das ruas Dom Pedro II com a rua Elpídio Pereira da Rosa, região central da cidade em Amambai.
A ligação clandestina foi realizada diretamente da rede telefônica que atendia ao orelhão de número 3481-5026 a uma residência situada no segundo piso de um prédio e estava ligada a um aparelho telefônico da residência que pertence a um primeiro sargento do Exército Brasileiro de 43 anos. Segundo o morador do prédio, ele teria se mudado para o local, que segundo moradores da região, antes era habitado por um pastor evangélico, há cerca de um mês. O morador afirmou que teria percebido que a linha telefônica estava funcionando ao se mudar para a residência e inclusive estava fazendo uso do telefone normalmente, porém desconhecia que se tratava de uma ligação clandestina.
De acordo com o técnico da Telemont que descobriu o “gato”, esse é o quinto caso de ligações clandestinas encontradas em aparelhos de telefone público em Amambai nos últimos seis meses.
Segundo o funcionário da empresa essas ligações, que são classificadas como “furto” perante a Justiça, acontece porque até chegar no aparelho, no orelhão propriamente dito, as linhas telefônicas dos telefones públicos são abertas e funcionam como uma linha convencional, porém os usuários clandestinos não pagam pelas ligações efetuadas. “Mesmo com o gato o orelhão funciona normalmente. O funcionamento do telefone público só é interrompido no memento que o autor da ligação clandestina estiver fazendo uso de seu telefone”, explicou o funcionário da prestadora de serviços da Brasil Telecom em Amambai.
