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sábado, 27 de abril de 2024

Policial Civil é morto a tiros em academia, em Paranhos

2016-06-14 21:53:00

Vilson Nascimento

O policial civil Aquiles Chiquin Júnior, lotado na Delegacia local, foi assassinado à tiros no início da noite dessa terça-feira, 14 de junho, quando estava em uma academia de ginástica situada na região central da cidade, em Paranhos.

De acordo com o comando da 3ª Companhia de Polícia Militar, com sede em Amambai, que é responsável pelo policiamento preventivo na cidade da fronteira, os autores do crime seriam três indivíduos que estavam abordo de um veículo Gol de cor vermelha.

Segundo a PM, os criminosos teriam efetuado vários disparos contra o investigador, posteriormente embarcado no Gol e fugido em direção a cidade paraguaia de Ypêjhú, que fica a menos de um quilômetro do local do crime.

A Polícia Militar informou ainda que durante a ação criminosa, quatro pessoas que estavam no local também acabaram feridas, vítimas de bala perdida. Os marginais teriam usado fuzil para praticar o crime.

Aquiles era casado e deixa um filho pequeno. A Polícia Civil vai instaurar inquérito para apurar o crime.

Quarta execução em menos de 4 anos

Aquiles Chiquin Júnior foi o quarto policial civil executado por marginais em três anos e nove meses na região Cone Sul de Mato Grosso do Sul.

Em setembro de 2012 o investigador Miguel Holsbach foi assassinado quando assistia TV na sala de casa ao lado da esposa, em Tacuru. Um traficante da cidade foi preso dias depois e assumiu a autoria do crime.

Em fevereiro de 2014 o policial civil Marcílio de Souza, de 51 anos, também lotado na Delegacia de Polícia Civil de Paranhos, foi executado com um tiro de escopeta calibre 12 na cabeça quando estava sentado em uma cadeira, em uma lanchonete. O autor fugiu.

No dia 28 de junho do ano passado, há quase um ano, portanto, o investigador José Nivaldo de Almeida, lotado na Delegacia de Polícia Civil de Tacuru, foi executado à tiros ao tentar prender um indivíduo, que reagiu a prisão.

O autor da execução, José Osmar Freitas, o “Veinho”, de 27 anos, foi preso dias depois e confessou o crime.

Veja abaixo os policiais civis assassinados na região nos últimos 3,9 anos:

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