2016-05-07 17:02:00
Vilson Nascimento
José Carlos Lopes, o “Relâmpago”, de 55 anos e Edielcio Barbosa Ventura, o “Trovão”, de 47 anos, foram presos pela Polícia Militar na quinta-feira, dia 5 de maio, sob acusação de distribuir dinheiro falso no comércio da cidade, em Amambai.
Com a dupla, que é moradora em Amambai, os policiais encontraram R$ 1,2 mil em notas de R$ 50,00 e R$ 100,00 falsificados.
De acordo com a Polícia Militar, Relâmpago e Trovão foram presos depois de tomarem cachaça em um bar da cidade e tentarem pagar a conta com R$ 50,00 falsificados.
O comerciante percebeu que a nota era falsa e chamou a polícia.
Na abordagem os policiais teriam encontrado e poder de Trovão R$ 1 mil em notas falsas e com José Carlos, o Relâmpago, mais R$ 200,00.
Segundo consta no boletim de ocorrência, ao ser indagado, Edielcio Ventura teria relatado que havia comprado R$ 2 mil em notas falsas no Paraguai e distribuído parte delas no comércio em Amambai e também revendido parte para terceiros pelo valor de R$ 25,00 cada.
Relâmpago e Trovão foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Amambai, onde, segundo o delegado titular local, Dr. Mikaill Alessandro Gouveia Faria, por conta da grande quantidade de dinheiro falso que portavam foram autuados em flagrante por distribuir notas faltas, crime que em caso de condenação acarreta em uma pena que varia de três a doze anos de prisão.
Na quarta-feira, dia 4 de maio outros dois homens foram presos pela Polícia Militar sob acusação de distribuir notas faltas em Amambai.
Como a quantia era pequena, eles foram indiciados e liberados para responder ao processo em liberdade.
A Polícia Civil de Amambai faz um aleta ao comércio em geral, já que existem indícios que outras pessoas possam estar distribuindo dinheiro falso na cidade.
Uma linha de investigação foi aberta e a polícia está trabalhando no caso.
De acordo com o delegado titular e Polícia Civil em Amambai como o crime é de competência Federal, o caso os autos foram remetidos à Justiça Federal, que não tem sistema de audiência de custódio.
Por conta disso a dupla foi encaminhada ao PAM (Presídio de Amambai), onde permanece presa à disposição da Justiça.