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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Indivíduos invadem fazenda e abatem animais em Amambai

2015-11-28 18:45:00

Vilson Nascimento

Se aproveitando das dificuldades de acessibilidades por conta do rompimento de um aterro devido às chuvas, indivíduos, pelos modos operantes, supostamente indígenas oriundos da Aldeia Limão Verde, situada nas proximidades da propriedade rural, invadiram uma fazenda e abateram dois animais, em Amambai.

A ação criminosa na Fazenda Santa Rita, situada no quilômetro 15 da Rodovia MS-289, trecho que liga Amambai a Juti, a mesma onde na segunda-feira (23) um fio da rede de alta tensão que se desprendeu matou quinze cabeças de gado da raça nelore durante um temporal, aconteceu na noite dessa sexta (27) para sábado, dia 28 de novembro, mas só foi descoberta na manhã desse sábado por funcionários da propriedade rural.

De acordo com o produtor rural, Marlos Mathias Signori, que procurou a Delegacia de Polícia Civil em Amambai para registrar a ocorrência, os animais, dois bezerros desmamados de genérica apurada, avaliados em R$ 1,5 mil reais cada, foram abatidos com requintes de crueldade, supostamente a golpes de foice.

Após ser abatido um dos garrotes, da raça Aberdeen Angus, teve apenas uma paleta e os quartos, considerados carne nobre, retirados pelos ladrões, deixando o resto da carcaça no local.

Já o outro animal da mesma raça, ferido com golpes na cabeça, foi encontrado ainda agonizando no pasto.

De acordo com o produtor rural, os indivíduos ainda cortaram a cerca de arame e o rebanho só não acabou saindo da propriedade rural porque os funcionários da fazenda descobriram a cerca rompida a tempo.

Sem investigação, crimes aumentam e causam prejuízos na região.

Registros de abigeato, ou seja, crime de furto e abates de gado, principalmente nas proximidades de aldeias ou regiões de propriedades ocupadas por indígenas, são frequentes e causam grandes prejuízos aos produtores rurais na região Cone Sul de Mato Grosso do Sul.

Boletins de ocorrência relatando ações dessa natureza abarrotam as delegacias da região, mas sem efetivo e sem estrutura logística para realizar as complexas investigações, já que existe o corporativismo entre os indígenas, que raramente delatam os infratores, as ações criminosas ficam impunes, o que acaba incentivando a prática de novos delitos dessa natureza em toda a região.

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