2015-03-11 08:51:00
“E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer o bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar? E eles calaram-se” (Marcos 3.4).
“E outra vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada. E estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem. E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o meio. E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar vida ou matar? E eles calaram-se. E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a mão, sã como a outra. E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam” (Marcos 3.1-6).
Os fariseus queriam matar Jesus. Então, viviam espiando por onde andava e o que fazia, na esperança de encontrarem um motivo para acusa-lo e efetivarem seus planos. Um motivo relevante que encontraram, foi ver Jesus transgredindo um dos mandamentos de Deus: “Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas” (Êxodo 20.10).
No tempo da lei de Moisés, não era permitido fazer absolutamente nada no dia de sábado. Qualquer pessoa que transgredisse os mandamentos de Deus era punida com a morte. No entanto, Jesus realizou muitas curas aos sábados. Numa delas, Jesus curou um aleijado deitado na sua cama ao lado do “tanque de Betesda”. Após curá-lo, mandou pegar sua cama e ir: “Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma a tua cama e anda” (João 5.8).
Por causa da “transgressão” de Jesus aos sábados, os religiosos daquela época concluíram que Jesus não era de Deus por não respeitar o mandamento do sábado: “Então, alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles” (João 9.16).
“E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vindes para serdes curados e não no dia de sábado. Respondeu-lhe, porém, o Senhor e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi ou jumento e não o leva a beber água?” (Lc 13.14,15).
“E disse-lhes: Qual de vós o que, caindo-lhe num poço, em dia de sábado, o jumento ou o boi, o não tire logo?” (Lc 14.5). “E dizia-lhes: O Filho do Homem é senhor até do sábado” (Lc 6.5).
Com a morte e ressurreição de Jesus, cumpriu-se a lei e iniciou-se o tempo da graça; vários costumes da lei cessaram, a partir de Cristo. No tocante aos Sábados, Jesus Cristo é maior, foi Ele quem fez o Sábado! O apóstolo Paulo deixou bem claro isso:“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (CL 2.16-17).
Jesus resumiu os mandamentos em dois: “E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas” (Mt 22.37-40). Os fariseus guardavam o sábado, no entanto queriam matar Jesus! O bem, pode se fazer todos os dias!
