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quinta-feira, 28 de março de 2024

Quem é o meu próximo? – Por Eloir Vieira

2015-02-25 08:07:00

“Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?” (Lc 10.29).

Quem é o seu próximo? Seria o mais próximo?

Alguém que precisa de ajuda: “Mas um samaritano que ia de viagem chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão. E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele” (Lucas 10.33,34).

A Parábola do Bom Samaritano nos dá um exemplo claro, transparente, do que realmente Deus quer de nós; do que devemos praticar para agradar a Deus: Amor, misericórdia, compaixão!

Jesus, fala de um viajante que havia sido assaltado, espancado e deixado quase morto (Lc 10.30). Passou um religioso (sacerdote); em seguida outro religioso (levita) pelo mesmo caminho; ambos viram o homem naquele estado, mas não tiveram misericórdia da vítima, passaram ao largo e continuaram o sua viagem. Por fim, um samaritano que também passava ali, ao ver o homem naquela situação, moveu-se de íntima compaixão e depressa socorreu o viajante; cuidou dos ferimentos e o levou para um lugar melhor.

Faça uma pausa agora… Reflita sobre esses três personagens (o sacerdote, o levita e o samaritano), com qual deles você mais se identifica? Quantos religiosos vivem como esses dois, o sacerdote e o levita? Por que não socorreram aquele homem? Por falta de tempo talvez? Estavam com pressa! Ou de-repente, porque não era seu parente, nem conhecido. Jesus explica que o nosso próximo não é apenas o que está conosco no nosso dia-dia, mas todos que precisam da nossa ajuda, todos que necessitam de algo de nós!

Quantos “sacerdotes e levitas” estão passando ao largo, desviando dos necessitados? Quantos se importam com o sofrimento dos outros? Muitos tentam agradar a Deus com rituais religiosos e sacrifícios pessoais. Mas Deus não se importa com isso; Deus não recebe sacrifícios tolos de um coração endurecido: “Porque eu quero misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos” (Oséias 6.6).

Rituais religiosos podem ajudar as pessoas a compreender Deus e a alimentar seu relacionamento com Ele. É por isso que Deus instituiu a circuncisão e o sistema sacrifical do A.T, e o batismo e a Ceia do Senhor no N.T. Porém os rituais religiosos somente são úteis quando praticados sob uma atitude de obediência e amor a Deus.

Se o coração de uma pessoa estiver longe dEle, qualquer ritual será apenas uma imitação vazia. Deus não desejava os rituais dos israelitas, Ele queria seus corações. E quem ama a Deus, ama também a seu próximo; tem misericórdia e compaixão.

Nunca agradaremos ao Senhor com ações exteriores por mais boas que sejam, se a atitude do coração não for correta. Amar a Deus e ao próximo é melhor do que se sacrificar: “E amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças e amar o próximo como a si mesmo é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios” (Mc. 12.33).

Façamos primeiro a vontade de Deus e pratiquemos o amor ao próximo; depois os sacrifícios religiosos! (Hb. 10.8,9). “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” (Sl 51.17). Ao ver alguém precisando de ajuda, lembre-se do mandamento de Jesus: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.39).

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