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sexta-feira, 26 de abril de 2024

"A ovelha perdida" por Eloir Vieira

2014-01-23 08:42:00

“Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontra-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida” (Lc. 15.4-6).

Fariseus e escribas consideravam-se homens justos e criticavam Jesus, por visitar e até comer com pecadores. E Jesus, conhecendo os pensamentos do coração deles e ouvindo suas murmurações, contou-lhes a parábola da ovelha perdida. Concluindo, Jesus enfatizou que haverá muito mais alegria no céu com um pecador que se arrepende do que com muitos que se julgam justos e não se arrependem: “Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc. 15.7).

Três parábolas nos mostram o grande amor de Deus pelos pecadores. A primeira, da ovelha perdida, mostra a situação de perdição em que se encontrava a ovelha desgarrada. Ela estava longe do rebanho e do pastor e era incapaz de voltar por conta própria. Correu perigo, andou por lugares escuros e perigosos. O bom pastor, então, saiu à sua procura e a resgatou. Além disso, não ficou irado com ela, mas comemorou o seu retorno.

A segunda, da dracma ou moeda perdida, é mais uma parábola sobre algo que não pode voltar por conta própria para seu possuidor. A moeda estava perdida, mas sua dona a queria de volta e foi atrás dela. Novamente, a ênfase está na alegria do encontro. E, nessas duas parábolas, Jesus enfatiza a alegria que há nos céus a cada pecador que se arrepende.

A terceira e mais emocionante é a do filho pródigo. Ele partiu de casa e entristeceu o pai. Sozinho, não foi capaz de viver por conta própria e perdeu-se nas tentações do mundo. Quando caiu em si, decidiu voltar para casa, mas sentia-se humilhado, seu orgulho estava ferido. O pai, quando o viu, não o castigou, brigou ou mandou embora. “Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou” (Lc 15.20). Amor, amor e mais amor: essa é a forma do nosso Pai celeste agir. Ele nos espera de braços abertos. Ele quer que todos sejam salvos e recebe todos de volta. Vê o coração quebrantado e arrependido e abraça, ama, perdoa. Que grande amor é o amor de Deus!

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