2007-07-17 14:48:37
Passado o primeiro semestre do ano, fazemos balanço preliminar em todos os setores.
Enquanto o setor varejista do lado brasileiro enfrenta dificuldades para amplias suas vendas, o do lado paraguaio comemora aumentos sucessivos nos negócios. O dólar barato e a alta carga de imposto do lado brasileiro promovem uma concorrência desleal e praticamente impossível de ser superada.
As associações comerciais dos municípios, prefeituras e Câmaras de Vereadores têm acompanhado com preocupação essa situação, mas ainda não se descobriu uma saída para enfrentar essa concorrência (se é que tem). Como convencer o cidadão, no caso o consumidor, que é mais vantajoso comprar o produto aqui, na nossa cidade, porque é aqui que nós vivemos, é aqui que procuramos os serviços públicos e é aqui que construímos o nosso futuro?
Não basta pedir para que a fiscalização, no caso a Receita Federal e a Agência Fazendária que serve ao Estado, aumente a fiscalização nas rodovias e evite que as pessoas comprem altos volumes de mercadorias no Paraguai. É preciso uma idéia genial que faça com que nossos produtos possam ser mais competitivos com os de lá e mostrar para o cidadão as desvantagens de estarem consumindo no Paraguai. Até a propaganda do produto paraguaio está chegando do lado de cá, através das rádios, jornais e panfletos. Ainda que no caso do Jornal A Gazeta, procuramos priorizar o nosso comércio.
O comércio de Mato Grosso do Sul num todo, conforme a pesquisa do IBGE teve resultados positivos nos últimos meses. Mas aqui na fronteira os números não devem apontar uma direção crescente. Não basta ficarmos lamentando. A Acia – Associação Comercial de Amambai, está distribuindo um adesivo com os dizeres: “Valorize o nosso comércio”. Já é um começo. Temos que mostrar a nossa força.