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quinta-feira, 28 de março de 2024

Editorial – “Asfalto do Fonplata”

2007-04-21 11:18:00

                O cancelamento do projeto que previa a pavimentação da linha internacional entre Sanga Puitã e Sete Quedas é motivo de preocupação. Os representantes políticos dessa região do ConeSul devem cobrar explicações mais concretas e acompanhar um novo projeto que será apresentado pelo governador André Puccinelli. A obra do Fonplata previa 227 quilômetros de rodovias interligando o distrito de Sanga Puitã e municípios de Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos e Sete Quedas. Lançado a um ano pelo governador Zeca, o projeto vinha se arrastando e uma disputa judicial de empreiteiras, fez com que o atual governador cancelasse a obra, que estava sob suspeita. Um novo projeto será apresentado em 60 dias.

                A região do Cone Sul, principalmente nessa região de fronteira, entre Ponta Porá a Mundo Novo, não tem sido muito contemplada com investimentos importantes, seja da iniciativa pública ou da iniciativa privada, que promovam o desenvolvimento, como por exemplo, as tão sonhadas usinas que vem se espalhando estado afora. Essa pavimentação da Internacional, o único grande investimento esperado, era vista como uma nova perspectiva de progresso para a região, porque criava-se um novo corredor de exportação e aproximava a região com importantes centros comerciais do Paraguai, como a Capital Assunção. 

                Em 60 dias um novo projeto com esses recursos do Fonplata, algo em torno de R$ 70 milhões, será formulado pelo atual governador André Puccinelli. Ao cancelar a pavimentação da Internacional, o governo prometeu contemplar os municípios da fronteira com outras obras: Ponta Porã, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos e Sete Quedas. Provavelmente será feita a pavimentação da rodovia ligando Paranhos a MS 156, obra essa que já deveria ter sido asfaltada com recursos do Fundersul, conforme era previsto na apresentação da proposta do novo imposto pelo governo anterior.

                Apesar da importância do tema, não se viu ainda uma repercussão à altura em nível de Assembléia Legislativa e Câmara Federal, onde estão nossos representantes políticos. Aliás, a fronteira anda desguarnecida de representantes legítimos. Na última eleição, nem Ponta Porá, município com um colégio eleitoral de mais de 30 mil eleitores, conseguiu levar um representante. Amambai passou raspando, mas também não fez. Agora faz falta.

                A classe política, prefeitos e vereadores e representantes de entidades e outros segmentos, precisam se mobilizar e exigir que seja aplicado os recursos do Fonplata aqui mesmo, como prometera o governador André Puccinelli. O asfalto da linha internacional entre Sanga Puitã e Sete Quedas não vai mais acontecer. Foi um ano de “enrolação”. O sonho acabou! Esperamos que tenhamos uma compensação à altura com outras obras. É isso que temos que cobrar!

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