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sexta-feira, 29 de março de 2024

Pelo Mundo – Por Antonio Luiz Penteado

2006-12-12 06:28:00

Morreu Augusto Pinochet, ex-ditador do Chile
O ex-ditador chileno Augusto Pinochet morreu neste domingo, aos 91 anos, no Hospital Militar de Santiago. Pinochet havia sido internado às pressas na madrugada do dia 3, depois de sofrer um ataque cardíaco. "O Hospital Militar de Santiago comunica o falecimento do ex-presidente da República e ex-comandante chefe do exército, general Augusto Pinochet Ugarte", informou o comunicado oficial. "Às 13h30 (horário local) o paciente sofreu uma inesperada e grave descompensação que obrigou sua transferência para o estado crítico à Unidade de Tratamento Intensivo, onde foram aplicadas todas as medidas médicas de ressuscitação, não se conseguindo a resposta médica positiva, ele faleceu às 14h15 (15h15 de Brasília)."
Pinochet passou os últimos anos de sua vida morando em Santiago e enfrentando acusações de abusos aos direitos humanos e fraudes cometidas durante os 17 anos em que esteve no poder. Sob seu regime, mais de 3.000 pessoas foram mortas por sua polícia secreta. Apesar das acusações, o ex-general nunca chegou a enfretnar julgamento. Sua equipe de advogados sempre obteve sucesso ao alegar problemas de saúde do acusado.
Recentemente, quando completou 91 anos, Pinochet divulgou um comunicado afirmando que assumia a "responsabilidade política" pelos atos cometidos durante seu regime, mas que a única razão para suas medidas era "fazer do Chile um grande país e evitar a desintegração".
"Perto do final dos meus dias, quero manifestar que não guardo rancor de ninguém, que amo a minha pátria acima de tudo, que assumo a responsabilidade política de tudo que aconteceu", afirmou o ex-ditador em mensagem lida por sua mulher, Lucía Hiriart.  O texto foi lido diante de 60 partidários que foram cumprimentá-lo por seu aniversário em sua mansão, situada no bairro de La Dehesa, em Santiago.

CPI encerra os trabalhos sem acusações
O documento final da CPI dos Sanguessugas deve ser apresentado pelo relator, senador Amir Lando, nesta quarta-feira e não vai citar nenhum dos 71 parlamentares cujos nomes foram enviados para julgamento nos Conselhos de Ética da Câmara e do Senado por suspeita de envolvimento com o escândalo. "Se não se descobre a origem do dinheiro, vou dizer o quê? Temos de seguir os passos das investigações da Polícia Federal", diz Lando.
No relatório final, a CPI deverá apontar a existência da máfia dos sanguessugas desde o segundo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas vai poupar os ex-ministros da Saúde. Em agosto, a CPI aprovou um relatório com os nomes de 69 deputados e 3 senadores acusados de integrar o esquema dos sanguessugas.
Dois dos deputados acusados renunciaram. Dos 67 restantes, apenas 5 conseguiram se reeleger. Os três senadores – Ney Suassuna, Magno Malta  e Serys Slhessarenko – foram absolvidos pelo Conselho de Ética. E a maioria dos deputados sanguessugas não deverá sequer ser julgada.
O texto final da CPI também não menciona a origem do R$ 1,75 milhão que seria usado por petistas para a compra do dossiê Vedoin, documentação que supostamente conteria denúncias contra tucanos. Até agora, a PF pediu o indiciamento apenas de Gedimar Passos, que foi preso com Valdebran Padilha no dia15 de setembro, num hotel de São Paulo, com R$ 1,75 milhão.

Homem salva mãe e filho no rio Pinheiros em SP
Já eram mais de 9h30 quando ele passava sobre a ponte João Dias, na Zona Sul de São Paulo, e viu uma mulher caindo da ponte com o filho de três anos no colo. Adriano correu até o lugar da queda e viu mãe e filho afundando. Eles foram arrastados pela correnteza e passaram sob a ponte. Adriano correu para o outro lado e voltou a avistar os dois.
Dois motoqueiros pararam quando viram o movimento. Adriano pediu a moto emprestada a eles, que negaram. Um dos motoqueiros desceu da moto para chegar mais perto da ponte, mas deixou a chave no contato. O analista pegou a moto e seguiu para a margem do rio pela contramão da ponte João Dias.
Adriano encostou a moto na margem e pulou no rio. Por causa do entulho, ele não precisou nadar, só andar até o local onde estavam mãe e filho. O analista arrancou a criança dos braços da mãe e voltou à margem, onde recebeu ajuda para subir de volta à Marginal Pinheiros. A mãe da criança seguiu Adriano e também conseguiu sair.
A moto foi devolvida e, segundo Adriano, o motoqueiro entendeu a atitude e nem prestou queixa contra o analista.
Adriano conta que pulou no rio por causa da lembrança do filho, de dois anos. “O Mateus veio na minha cabeça. Quando você tem filho a minha vida muda, fiquei imaginando se tivesse sido com ele”, afirma. Adriano diz que a maior preocupação dele era salvar o menino. “Eu fiquei conversando com ele para mantê-lo acordado. Ele bebeu muita água”, diz.  Depois que o resgate chegou, Adriano foi até a casa dele, trocou de roupa e foi até o hospital onde a criança está internada. Mas, como ele estava sendo medicado, não conseguiu reencontrá-lo. A criança teve escoriações leves e passa bem.

 



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